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Planos de saúde perdem 1,3 milhão de clientes em um ano

Com o fechamento de vagas formais de trabalho, planos coletivos empresarias foram os que mais perderam espaço desde 2015

Por Da Redação
2 Maio 2016, 19h44

Mais de 1,3 milhão de brasileiros deixaram de ter planos de assistência médica entre março do ano passado e março deste ano, segundo dados da Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS), sendo 617.000 somente no primeiro trimestre deste ano. Os planos coletivos empresarias, afetados pelo fechamento de vagas de trabalho formais, foram os que mais perderam espaço.

Em março deste ano, o setor registrou cerca de 48.824.150 beneficiários em planos de assistência médica e 21.685.783 em planos exclusivamente odontológicos. No trimestre anterior, havia 49.441.541 beneficiários em planos de assistência médica e 21.960.128 em planos de assistência odontológica. Em março, o setor apresentou 1.320 operadoras com registro ativo, sendo 1.125 com beneficiários. Em 2015, os planos de saúde médico-hospitalares perderam 766.000 usuários, uma diminuição de 1,5%.

Apesar do cenário de evasão dos beneficiários de seguros e planos de saúde privados, a expectativa da Federação Nacional de Saúde Suplementar (FenaSaúde), que representa as operadoras de planos e seguros de saúde, é que antes do fim de 2016, o setor de Saúde Suplementar recupere as perdas de beneficiários.

“Esse bem de consumo sempre foi altamente valorizado tanto pelos trabalhadores, que usufruem um serviço essencial, quanto empregadores, por ser um benefício importante para a retenção de talentos e o aumento da produtividade. Mas, apesar do panorama atual, há forte expectativa quanto à recuperação da economia ainda ao longo deste ano, o que certamente reverterá essa queda na adesão aos planos”, diz Solange Beatriz Palheiro Mendes, presidente da FenaSaúde.

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A produtora de eventos Erika Freddo, de 38 anos, ficou sem ter como pagar o plano de saúde dela e da filha, Larissa, de 15 anos, depois de perder o emprego no ano passado. “O meu plano era pago integralmente pela empresa. Agora, estou empregada novamente, mas não cobre plano e não tenho condições. Não estou tranquila, mas como temos boa saúde, foco na fé”, diz.

Erika nunca utilizou o Sistema Único de Saúde (SUS), mas tem medo de precisar um dia. “Nunca fui, mas se quebrar um pé, por exemplo, não vai ter jeito”, afirma. Consultas médicas ela ainda prefere fazer em clínicas particulares, desde que com preços populares. “Tem menos fila.”

(Com Agência Brasil)

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