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Petrobras reduz gerências e prevê economia de R$ 1,8 bi ao ano

Segundo Aldemir Bendine, presidente da estatal, reestruturação terá pouco efeito no primeiro trimestre, mas terá reflexos mais claros até o fim de 2016

Por Da Redação
28 jan 2016, 16h10

O conselho de administração da Petrobras aprovou uma profunda revisão no modelo de gestão e governança da companhia, em uma reestruturação que inclui, entre outras medidas, fusão de áreas e centralização de atividades, e que poderá reduzir custos em 1,8 bilhão de reais por ano, informou a estatal nesta quinta-feira.

O presidente da petroleira, Aldemir Bendine, explicou que, além de buscar economia de custos, diante dos baixos preços do petróleo, a companhia quer, com a reestruturação, melhorar sua gestão.

A estatal tenta deixar para traz a crise desencadeada pelo escândalo de corrupção que desencadeou a operação Lava Jato, da Polícia Federal. “Nós chegamos enfim a um modelo que eu julgo revolucionário para a empresa, era algo que a empresa precisava já há algum tempo, que era aprimorar os seus mecanismos de controle e de gestão”, afirmou Bendine, em coletiva de imprensa.

O executivo afirmou que a indicação política para cargos na estatal “não faz mais parte da empresa”. “Meritocracia é o termo que se deu desde 2015 e prevalecerá doravante”, afirmou. Sem especificar valores, Bendine disse que a economia de 1,8 bilhão de reais por ano a partir da reestruturação terá efeito “pequeno” no primeiro trimestre, mas já terá algum efeito até o fim de 2016.

De acordo com a companhia, a reestruturação prevê uma redução estimada de pelo menos 30% no número de funções gerenciais em áreas não operacionais. A companhia possui atualmente cerca de 7.500 mil funções gerenciais aprovadas, das quais 5.300 mil em áreas não-operacionais.

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Haverá ainda uma redução de catorze funções na alta administração, com o número de diretorias caindo de sete para seis, devido à junção das diretorias de Abastecimento e Gás e Energia em apenas uma que se chamará Refino e Gás Natural.

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Bendine destacou que, antes que novos diretores sejam nomeados, o novo estatuto social da Petrobras precisará ser aprovado em assembleia geral com os acionistas, que deverá ser chamada dentro de 30 a 60 dias. O executivo não quis adiantar os nomes que devem ficar à frente de cada uma das seis diretorias. Dessa forma, o total de funções gerenciais ligadas diretamente ao conselho de administração, ao presidente e aos diretores será reduzido de 54 para 41.

Em uma segunda fase, prevista para fevereiro, a reestruturação abrangerá as demais funções do corpo gerencial não atingidas no primeiro momento. As nomeações e a alocação de equipes ocorrerão a partir de março.

(Com agência Reuters)

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