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Petrobras pretende vender refinaria no Texas, diz WSJ

De acordo com fontes, a venda da refinaria, que tem capacidade para processar 100 mil barris por dia, provavelmente vai resultar em prejuízo para a estatal

Por Da Redação
28 nov 2012, 09h10

A Petrobras selecionou o Citigroup para vender sua refinaria em Pasadena, na área de Houston, nos EUA, enquanto continua se desfazendo de ativos para ajudar a financiar a exploração em alto mar no Brasil, afirmaram ao Wall Street Journal fontes com conhecimento do assunto. A venda da refinaria, que tem capacidade para processar 100 mil barris por dia, provavelmente vai resultar em prejuízo para a companhia, que pagou quase 1,2 bilhão de dólares pela unidade, segundo as fontes.

A estatal brasileira comprou uma fatia de 50% na refinaria em 2006, por 360 milhões de dólares. Em seguida, após uma batalha judicial com o parceiro na empresa, a Petrobras adquiriu os 50% restantes em julho, por 820,5 milhões de dólares, sendo 466 milhões de dólares estabelecidos como o valor da propriedade e o restante para cobrir taxas judiciais e gastos com juros.

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O valor levou alguns parlamentares brasileiros a questionarem a compra. Apesar disso, a refinaria pode ser considerada atraente, principalmente por causa de sua localização. Localizada em Pasadena, no Texas, ao sul de Houston, a refinaria está bem posicionada para receber as crescentes ofertas de petróleo bruto extraído de formações de xisto no estado, segundo Allen Good, analista da Morningstar, que acrescentou que a localização no canal navegável de Houston é uma importante ligação com os mercados de exportação.

Mais de metade da produção da refinaria de Pasadena se compõe de gasolina, um combustível cuja demanda está aumentando na América Latina.

A Petrobras está em meio a um esforço para se desfazer de cerca de 15 bilhões de dólares em ativos antes de 2017, enquanto tenta levantar recursos para financiar o desenvolvimento dos campos de petróleo profundos em alto mar no Brasil. A companhia planeja gastar 237 bilhões de dólares no desenvolvimento do pré-sal. Anteriormente, a estatal contratou o Morgan Stanley para ajudar a encontrar um comprador para uma fatia em seus campos no Golfo do México.

(com Estadão Conteúdo)

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