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Petrobras confirma que foi notificada por regulador dos EUA

Órgão que regula o mercado de capitais americano solicitou informações para fazer uma investigação independente

Por Da Redação
25 nov 2014, 10h26

A Petrobras confirmou nesta segunda-feira que recebeu uma notificação da Securities and Exchange Commission (SEC), que solicita documentos para uma investigação sobre a estatal. A apuração será feita pelo próprio órgão regulador do mercado de capitais dos Estados Unidos. A petroleira tem ações negociadas na Bolsa de Nova York, o que justifica o interesse dos EUA em denúncias que envolvem a empresa.

A intimação requer informações que serão enviadas após um trabalho conjunto com o escritório nacional Trench, Rossi e Watanabe Advogados e com o norte-americano Gibson, Dunn & Crutcher, já contratados para fazer uma investigação interna independente, informou a Petrobras, em comunicado ao mercado.

A estatal não deu detalhes sobre quais documentos a SEC pediu. A apuração do órgão é a mais recente de uma série de investigações sobre a Petrobras que estão avançando para além das fronteiras brasileiras. A empresa também está sob investigação do Departamento de Justiça americano, afirmou uma fonte próxima do assunto à agência Reuters. As investigações americanas, conduzidas tanto pela SEC como pelo Departamento de Justiça, têm natureza “ampla” e ocorrem o desde ao menos o início de 2014, disse a fonte.

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Ações – As denúncias de corrupção na Petrobras ganharam grande repercussão nos EUA. Os problemas descobertos pela operação Lava Jato estão afetando, inclusive, a decisão de aplicar em papéis não só da petroleira, mas também de outras empresas brasileiras, principalmente estatais.

“É o maior esquema de corrupção de que tenho notícia no Brasil”, diz o professor Samuel Saalfeld, que investe na Petrobras há dois anos e mora no Estado de Wisconsin, nos EUA. “Ainda mantenho as ações da Petrobras, embora me culpe todo dia por não ter vendido antes”, afirma um investidor em Chicago, o engenheiro Richard Patt,

Questionados se a queda dos papéis da Petrobras, que já recuaram 23% este ano, não representa uma oportunidade de compra para o papel, os investidores não se mostraram muito animados. Os analistas de petróleo do Morgan Stanley, em um relatório recente, preferiram não fixar um preço-alvo para a ação da empresa, por causa das incertezas sobre os desdobramentos das investigações.

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(Com Estadão Conteúdo e Reuters)

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