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Petrobras completa 60 anos e ‘ganha’ rebaixamento de nota da Moody’s

Classificação de risco passou de A3, considerado um grau médio alto, para uma nota de grau mediano; a perspectiva permanece negativa

Por Da Redação
3 out 2013, 22h36

No dia em que completou 60 anos, a Petrobras recebeu um presente pouco agradável. A agência de classificação de risco Moody’s rebaixou as notas de crédito da estatal de A3 para Baa1. Segundo a agência, o rebaixamento reflete a elevada alavancagem financeira da empresa – que é o grau de endividamento em relação ao dinheiro em caixa. A Moody’s cita também a expectativa de que a empresa deverá continuar a ter grande fluxo de caixa negativo nos próximos anos, à medida que conduz seu programa de investimentos para explorar a camada pré-sal. A perspectiva para a nota permanece negativa.

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O rating Baa1 é considerado de grau médio, ainda na escala de grau de investimento, enquanto o anterior, o A3, é grau médio alto. “Nós vemos a alavancagem da Petrobras em níveis próximos ao pico em 2013 e 2014, significativamente mais altos do que aqueles de seus pares da indústria, e provavelmente apenas vai declinar de 2015 em diante”, afirma Thomas Coleman, vice-presidente sênior da Moody’s, em nota divulgada na noite desta quinta. “A execução bem-sucedida de seu ambicioso programa de investimento e a entrega das agressivas metas de produção serão chave para reduzir a alavancagem nos próximos anos e para estabilizar a perspectiva do rating”, acrescenta.

A Moody’s ressalta que, com o maior programa de investimentos entre seus pares, os gastos da Petrobras em 2013 poderiam ser quase o dobro do fluxo de caixa gerado internamente. “A dívida total da companhia aumentou no primeiro semestre de 2013 em 16,3 bilhões de dólares, ou 8,3 bilhões de dólares pela quantia líquida de caixa e títulos negociáveis, e deverá aumentar novamente em 2014, com base em uma perspectiva negativa para o fluxo de caixa ao longo de 2014 e em 2015”, diz a agência.

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O rebaixamento de ratings da Petrobras pela Moody’s ocorre logo após o anúncio feito pela agência de classificação de risco de manter a nota dos títulos de dívida do Brasil em Baa2, mas rebaixar as perspectivas para o rating, de positiva para estável.

(com Estadão Conteúdo)

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