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Mercosul e Unasul avaliam reintegrar Paraguai, diz Patriota

País está suspenso desde junho de 2012, quando houve impeachment do então presidente Fernando Lugo

Por Da Redação
4 abr 2013, 15h37

O ministro das Relações Exteriores, Antônio Patriota, destacou nesta quinta-feira, em audiência no Senado, a intenção de reintegrar o Paraguai ao Mercosul e à União de Nações Sul-Americanas (Unasul) após as eleições presidenciais do país no dia 21 de abril. Segundo ele, todo o processo eleitoral está sendo acompanhado por um grupo de países dos dois blocos.

“O objetivo dos observadores é verificar as condições em que se realizarão as eleições paraguaias e para que possam abrir caminho para a reintegração do Paraguai”, destacou o ministro, que participou nesta quinta-feira de audiência pública da Comissão de Relações Exteriores do Senado Federal.

O Paraguai está suspenso do Mercosul e da Unasul desde junho de 2012, quando houve o processo de impeachment do então presidente Fernando Lugo. Na ocasião, os presidentes dos demais países do bloco usaram o caso como pretexto para suspender o Paraguai do bloco, sob a acusação rompimento da ordem democrática. Com a suspensão, os mesmos presidentes conseguiram aprovar a inclusão da Venezuela -, que desde a instalação do chavismo no poder passa longe de ser uma referência democrática no continente. O Paraguai era o único país do bloco que se opunha à entrada dos bolivarianos no Mercosul.

OMC – Patriota ressaltou ainda que a candidatura de Roberto Azevêdo ao cargo de diretor-geral da Organização Mundial do Comércio (OMC) ‘está crescendo’. O ministro não quis declarar quais articulações e apoios estão sendo feitos e obtidos pelo governo brasileiro em favor de Azevêdo, que desde 2008 é representante permanente do País na OMC. Ele disse apenas que a candidatura brasileira tem o apoio explícito do Mercosul e que, mais para frente, será possível divulgar informações das tratativas que estão sendo feitas.

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O ministro afirmou que a decisão de lançar um nome ao cargo partiu da constatação de que as demais candidaturas não ‘atendiam aos nossos interesses’. A disputa, que conta com oito candidatos, começou esta semana e pode ir até o final de maio.

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