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Participação do Sudeste no PIB encolhe, mostra IBGE

Os estados que mais perderam participação foram São Paulo, com uma queda de 1,5 ponto porcentual entre 2002 e 2010, e Rio de Janeiro, com recuo de 0,8 ponto porcentual no período

Por Da Redação
23 nov 2012, 12h57

A desconcentração industrial contribuiu para a perda de participação da região Sudeste no Produto Interno Brasileiro (PIB) entre 2002 e 2010, informou o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

Embora, em 2010, o Sudeste tenha aumentado a sua participação no PIB em relação a 2009 em 0,1 ponto porcentual, a região reduziu em 1,3 ponto porcentual sua fatia na geração de riqueza no país, na comparação com 2002, passando de 56,7% para 55,4%. “Houve uma desconcentração industrial. Algumas indústrias receberam incentivos para se instalar em outras regiões. São Paulo ainda concentra a indústria pesada, mas alguns setores têm recebido incentivos. Goiás, por exemplo, já tem 10% do valor adicionado da indústria automobilística. Tem também Bahia, Paraná”, citou Frederico Cunha, gerente da Coordenação de Contas Nacionais Anuais do IBGE.

Os estados do Sudeste que mais perderam participação foram São Paulo, com uma queda de 1,5 ponto porcentual entre 2002 e 2010, e Rio de Janeiro, com recuo de 0,8 ponto porcentual no período. Em São Paulo, houve queda na participação nas atividades de geração de bens, agropecuária e indústria total. O setor industrial paulista perdeu participação nas quatro atividades: -0,7 ponto porcentual na indústria extrativa, -1,6 ponto porcentual na indústria de transformação, -5,3 pontos porcentuais na construção civil e -3,7 pontos porcentuais na geração e distribuição de energia elétrica.

Já o Rio de Janeiro reduziu sua fatia no PIB devido às oscilações no preço do petróleo no período. Segundo o IBGE, o estado também tem grande peso da administração pública, que costuma manter-se próxima da estabilidade em épocas de grandes oscilações do PIB. “Nos estados que têm a administração pública muito pesada, ela tende a amortecer o resultado quando o PIB cai ou quando cresce. Porque esses serviços e produtos da administração pública só crescem junto com a população, a menos que você esteja implementando um grande projeto de educação, por exemplo”, explicou Cunha.

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Nos estados do Espírito Santo e de Minas Gerais, houve ganho de participação no PIB, de 0,4 ponto porcentual e 0,7 ponto porcentual, respectivamente, em relação a 2002. O avanço foi causado pelo aumento do preço do minério, que tem grande importância sobre as economias dessas regiões.

A região Sul também reduziu sua participação no PIB entre 2002 e 2010, de 16,9% para 16,5%, com perdas na agropecuária do Rio Grande do Sul e do Paraná, onde também houve queda de participação na geração e distribuição de energia elétrica.

(Com Estadão Conteúdo)

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