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Temer diz que governo fará o ajuste ‘possível’

Vice-presidente sinaliza que o Executivo está consciente de que as propostas de Joaquim Levy podem sofrer alterações no Congresso. 'Se não houver o ajuste, o contingenciamento será muito radical'

Por Gabriel Castro, de Brasília
4 Maio 2015, 18h59

O vice-presidente Michel Temer reconheceu nesta segunda-feira que o governo vai fazer o ajuste fiscal “possível”, consciente de que as propostas podem sofrer alterações no Congresso. Ele dedicou o dia a se reunir com lideranças aliadas e pedir empenho na aprovação da medida provisórias 664 e 665, que restringem o acesso a benefícios como o seguro-desemprego e o auxílio-doença. As MPs podem ser votadas nesta semana pela Câmara.

Michel Temer disse, em rápida entrevista, que o governo já cedeu muito, mas admitiu que o Congresso é quem tem o controle sobre a versão final do texto. “Você trabalha com o que é possível. Se você tem um ajuste viável neste momento é o ajuste que você pode fazer”, disse ele.

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O vice-presidente não soube dizer qual será o tamanho real do ajuste, que foi originalmente previsto para 18 bilhões de reais mas, com as mudanças nas MPs, deve ser menor. Ele enfatizou, entretanto, que as medidas provisórias têm relação direta com o futuro corte no Orçamento. “Se não houver o ajuste, o contingenciamento será muito radical. Se houver o ajuste, o contingenciamento será muito menor”.

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Em seu apelo aos líderes partidários, Temer dedicou atenção especial ao PT. O partido da presidente Dilma Rousseff abriga parlamentares descontentes com o ajuste. A falta de fidelidade dentro da sigla assusta o governo porque, se o PT não aderir em peso à defesa das propostas, é possível que deputados de outros partidos aliados sintam-se livres para votar contra os projetos.

O vice-presidente também elogiou o presidente do Senado, Renan Calheiros, que vem criticando duramente o governo e que recebeu, por nota, uma resposta do próprio Temer na última semana. “Naturalmente há uma ou outra divergência, não de natureza pessoal nem institucional, mas de concepção”, disse ele, antes de garantir que a relação entre os dois é boa.

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