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Para combater terrorismo, BCE quer acabar com notas de 500 euros

Acredita-se que as cédulas sejam utilizadas para facilitar a estocagem do dinheiro usado por terroristas e outros criminosos

Por Da Redação
12 fev 2016, 17h58

Ministros das Finanças da União Europeia fizeram nesta sexta-feira um pedido para que o Banco Central Europeu (BCE) retire de circulação as notas de 500 euros. A medida faz parte da estratégia do bloco de combater o financiamento ao terrorismo.

“Em relação ao uso das cédulas de 500 euros, iremos estudar a questão com o BCE e a Europol (o Serviço Europeu de Polícia) para chegar a medidas que podem ser tomadas”, disse Valdis Dombrovskis, o comissário europeu encarregado da moeda única. Ele acrescentou que apenas o BCE pode decidir pelo fim das notas.

De acordo com um relatório publicado no ano passado pela Europol, as cédulas de 500 euros representam um terço de todo o montante em euros em circulação, ainda que seu uso não seja comum.

Nesta semana, em Londres, o diretor da entidade, Rob Wainwright, disse que existem “sérias dúvidas sobre se o BCE deve continuar a produzir e circular essas notas, que facilitam o trabalho de criminosos e terroristas em esconder suas atividades”.

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Ministros também pedirão à Comissão Europeia, o braço executivo da UE, que estude restrições ao pagamento em dinheiro de certas atividades, desde que a transação ultrapasse um certo valor.

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Para o ministro das Finanças austríaco, Hans Jorg Schelling, a proibição do uso de notas de alto valor não é o melhor jeito de coibir transações ilícitas. “Você não precisa abolir as cédulas, apenas precisa tornar obrigatória a transferência bancária direta para somas acima de um certo teto, como temos na Áustria”, disse.

Cerca de metade de todo o valor físico que circula em euros está em notas de 200 e 500. Nos Estados Unidos, as notas de maior valor são as de 100 dólares, enquanto na Inglaterra, a maior é a de 50 libras.

Em 2010, uma agência de combate ao crime organizado afirmou que 90% das notas de 500 euros emitidas no Reino Unido foram para organizações criminosas.

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(Com Estadão Conteúdo)

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