O governo anunciou há pouco uma série de medidas para tentar tapar o buraco do Orçamento para 2016, previsto em 30,5 bilhões de reais. Os cortes de gastos somam 26 bilhões de reais. Quanto a alardeada reforma ministerial – com a redução do número de pastas; atualmente, são 39 – contribuirá para esse esforço? Redondos 200 milhões de reais. Dada a gigantesca necessidade de ajuste, esse dinheiro é um trocado. Entre especialistas em contas públicas, os comentários – feitos antes do anúncio desta segunda-feira, mas de certa forma já antevendo a timidez do corte -, são de que a reforma deve se resumir no seguinte: eliminação de alguns ministérios, mas com a incorporação da maior parte de seus profissionais por outras pastas. Afinal, agradar aos inúmeros partidos da base “aliada” e evitar ainda mais rusgas com o PMDB têm seu preço. (Da redação)
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