Assine VEJA por R$2,00/semana
Continua após publicidade

Os impostos e a reconciliação do PMDB

Por Da Redação
9 set 2015, 16h55

Há muito tempo rachado, o PMDB encontrou uma bandeira de união: não ao aumento de impostos e sim ao corte de gastos. O estopim da reconciliação foi a Cide, o tributo sobre combustíveis. A proposta de elevação da Cide havia sido apresentada à presidente Dilma Rousseff por representantes do setor sucroalcooleiro. Dilma não demonstrou interesse. Delfim Netto, que andou tendo conversas com o setor, telefonou para Michel Temer para explicar a proposta, antes de defendê-la em artigo no jornal Valor Econômico publicado na edição de terça-feira.

O vice marcou sua entrada no debate econômico encampando a ideia do imposto. Convocou um jantar entre governadores e parlamentares peemedebistas para consultar sua viabilidade política. Ouviu um sonoro não. Um dia depois de a presidente Dilma falar que alguns “remédios amargos” são indispensáveis para reavivar a economia e no mesmo dia em que o ministro da Fazenda sugeriu subir o imposto de renda, Temer e todo o PMDB se uniram na direção contrária.

A posição categoricamente oposta à do governo aumentou as faíscas entre a presidente e o vice. Durante a tarde desta quarta, Nelson Barbosa, do Planejamento, foi até Renan Calheiros para entender melhor o que o partido quer dizer com “cortes”. O ministro é um dos defensores de “reformas estruturantes”, como a reforma da previdência, para aumentar o caixa do governo no ano que vem — e não de cortes de programas sociais. Contudo, o PMDB admite internamente que não há clima político para qualquer proposta de reforma e que o único jeito de alcançar um orçamento superavitário é justamente abrir mão dos programas que ajudaram a edificar os governos petistas. Os caciques do partido definiram, contudo, que não assumirão a paternidade de qualquer corte impopular. As propostas terão de vir do governo. (Ana Clara Costa, de Brasília)

Leia mais:

Antes de aumentar impostos, governo deve cortar gastos, diz Renan

PMDB empareda o governo e rechaça aumento de impostos

Publicidade

Matéria exclusiva para assinantes. Faça seu login

Este usuário não possui direito de acesso neste conteúdo. Para mudar de conta, faça seu login

Domine o fato. Confie na fonte.

10 grandes marcas em uma única assinatura digital

MELHOR
OFERTA

Digital Completo
Digital Completo

Acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

a partir de R$ 2,00/semana*

ou
Impressa + Digital
Impressa + Digital

Receba Veja impressa e tenha acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

a partir de R$ 39,90/mês

*Acesso ilimitado ao site e edições digitais de todos os títulos Abril, ao acervo completo de Veja e Quatro Rodas e todas as edições dos últimos 7 anos de Claudia, Superinteressante, VC S/A, Você RH e Veja Saúde, incluindo edições especiais e históricas no app.
*Pagamento único anual de R$96, equivalente a R$2 por semana.

PARABÉNS! Você já pode ler essa matéria grátis.
Fechar

Não vá embora sem ler essa matéria!
Assista um anúncio e leia grátis
CLIQUE AQUI.