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Opep: produção de petróleo no Brasil deve desacelerar

Produção mais fraca será ocasionada pela colisão de suas plataformas da Petrobras no Rio Grande do Sul

Por Da Redação
12 fev 2013, 10h10

A recente colisão de duas plataformas da Petrobras no Rio Grande do Sul reforça a previsão já feita pela Organização dos Países Exportadores de Petróleo (Opep) de que a produção da commodity no Brasil será fraca no primeiro semestre de 2013. Relatório mensal divulgado nesta terça-feira pela entidade afirma que “os números atualizados da produção no quarto trimestre de 2012” já sinalizavam produção mais fraca. Agora, “a colisão da P-63 e da P-58” reforça esse análise.

Para 2013, a entidade prevê que a produção brasileira terá média de 2,69 milhões de barris/dia, 20 mil barris a menos por dia que a previsão anterior. “Os atrasos no início da produção são esperados no Brasil em 2013”, diz o relatório da Opep. A organização também prevê diminuição da produção de campos já maduros, como em Ostra. Com a observação de que esse comportamento mais fraco será visto especialmente no primeiro semestre, a Opep afirma que o ritmo de produção será melhor na segunda metade do ano.

“A oferta de petróleo no Brasil deve ter volumes limitados no primeiro semestre de 2013. Já o segundo semestre deve experimentar um crescimento saudável”, diz. Para a Opep, campos como o Cidade de São Paulo e Sapinhoá devem ajudar no aumento da produção a partir do meio do ano.

Segundo projeções da Opep, o Brasil deve produzir média de 2,62 milhões de barris por dia no primeiro trimestre de 2013. No trimestre seguinte, o volume deve alcançar 2,64 milhões de barris por dia. Nos trimestres seguintes, os valores sobem para 2,73 milhões de barris/dia e 2,78 milhões de barris/dia, respectivamente, prevê a Opep. Ao todo, na média do ano, a entidade prevê produção média de 2,69 milhões de barris/dia.

A Opep também informou em seu relatório que a demanda mundial de petróleo vai crescer mais rápido do que o estimado inicialmente em 2013. O consumo de petróleo vai crescer em 840 mil de barris por dia (bpd) este ano – o que significa 80 mil barris a mais do que o anteriormente esperado.

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(Com Estadão Conteúdo)

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