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OGX já perdeu 99% de seu valor de mercado

Perda é calculada com base no pico de preço que os ativos da companhia já atingiram, em 15 de outubro de 2010. Desde o IPO, queda foi de 98%

Por Naiara Infante Bertão
30 out 2013, 17h27

De todos os números – dívidas, ativos, preços de ações, calotes – que giram em torno do tema OGX, o mais significativo e dramático neste último dia de negociação da empresa na BM&FBovespa é sua perda de valor de mercado. Segundo estudo da consultoria Economatica, a companhia, que já foi a “menina dos olhos” do grupo EBX, perdeu mais de 99% de seu valor desde 15 de outubro de 2010, quando ela atingiu seu pico de preço de mercado (a companhia era avaliada em 45,3 bilhões de dólares). Hoje, vale menos de 500 milhões de reais, considerando a cotação final do papel de 17 centavos às 17 horas, momento em que a ação da empresa parou de ser negociada na bolsa.

A queda porcentual é a maior no período entre todas as companhias listadas em bolsas das Américas e, em termos nominais, ela só perde para as gigantes Petrobras, que perdeu 102 bilhões de dólares em valor de mercado no período analisado, a mineradora Vale, cuja queda foi de 81,45 bilhões de dólares e a americana de eletrônicos Hewlett Packard (51,28 bilhões de dólares). Das cinco empresas brasileiras que mais perderam valor de mercado no último ano, três são do grupo EBX. Além da OGX, a OSX perdeu 97,5% e a MMX, 92%.

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A petroleira entrou neste fim de tarde com o pedido de recuperação judicial. Tal medida significa que a empresa não tem condições de arcar com o pagamento de seus credores e precisa de proteção da lei para ter sua dívida renegociada. De acordo com as regras do mercado de capitais brasileiro, uma empresa em recuperação judicial não pode ter ações listadas na bolsa.

O pedido já era amplamente esperado pelo mercado. Desde que estreou na BM&FBovespa, em 12 de junho de 2008, a OGX perdeu quase 98% de seu valor de mercado, segundo a Economatica. Desde 25 de junho de 2013, quando a companhia anunciou que alguns de seus principais poços não eram tão rentáveis como se imaginava e que a companhia poderia interromper a produção no ano que vem, o valor de mercado caiu mais de 70%. No ano, a queda chega a 95%.

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