Assine VEJA por R$2,00/semana
Continua após publicidade

Obama e Joe Biden se reunirão com senadores para tentar resolver impasse

Estados Unidos têm até a próxima quinta para evitar calote; FMI alerta para recessão global

Por Da Redação
14 out 2013, 14h16

O presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, e o vice-presidente Joe Biden se reunirão com líderes do Congresso nesta segunda-feira para discutir o impasse sobre como aumentar o teto da dívida e por um fim à paralisação do governo.

A Casa Branca informou que a reunião ocorrerá às 16h (horário de Brasília). Estarão presentes o líder da maioria no Senado, Harry Reid, o líder republicano do Senado, Mitch McConnell, o presidente da Câmara dos Deputados, John Boehner, os principais republicanos em Washington, e a líder democrata da Câmara, Nancy Pelosi.

A Casa Branca disse que, com o tempo se esgotando, Obama deixará clara a necessidade de o Congresso agir e ressaltará que não será obrigado a aceitar as condições dos membros conservadores do Tea Party. O país atinge o limite de empréstimo na quinta-feira. Atualmente, o teto da dívida está em 16,7 trilhões de dólares.

“O presidente também deve reiterar nossos princípios aos líderes: não vamos pagar um resgate para o Congresso reabrir o governo e elevar o teto da dívida”, informou a Casa Branca. “O presidente continua a pedir que o Congresso aprove o projeto de lei que aumenta o teto da dívida e dá a certeza que nossos negócios e nossa economia precisam”.

Leia também:

Democratas e republicanos passam o domingo negociando – ainda sem acordo

Republicanos esperam acordo – Durante a manhã, o senador republicano Bob Corker afirmou que um acordo pode ser alcançado até o fim do dia. “Eu realmente acredito que as pessoas estão voltando para o assunto correto e espero que até o fim do dia nós tenhamos um acordo que faça sentido para o nosso país”, comentou em uma entrevista para o programa Today Show, da emissora NBC.

O senador reconheceu que alguns deputados da ala mais radical do seu partido, o Tea Party, exageraram ao querer repelir totalmente a reforma da saúde como condição para elevar o teto da dívida. “É uma estratégia que não gera frutos”, comentou.

Entretanto, ele também acredita que os senadores democratas exageraram ao querer elevar os gastos do governo para o ano fiscal de 2014, que começou este mês. Seria uma forma de reverter os cortes automáticos de gastos que entraram em vigor em março deste ano.

Continua após a publicidade

Não ficou claro, na fala de Corker, de onde viria o acordo. Mesmo que os senadores democratas consigam aprovar um projeto para elevar o teto da dívida por um prazo intermediário e reabrir o governo federal, essa proposta enfrentaria um grande obstáculo na Câmara, controlada pelos republicanos. Os deputados, por sua vez, já disseram que a responsabilidade de uma solução agora está nas mãos do Senado.

(Com Estadão Conteúdo e Reuters)

Publicidade

Matéria exclusiva para assinantes. Faça seu login

Este usuário não possui direito de acesso neste conteúdo. Para mudar de conta, faça seu login

Domine o fato. Confie na fonte.

10 grandes marcas em uma única assinatura digital

MELHOR
OFERTA

Digital Completo
Digital Completo

Acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

a partir de R$ 2,00/semana*

ou
Impressa + Digital
Impressa + Digital

Receba Veja impressa e tenha acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

a partir de R$ 39,90/mês

*Acesso ilimitado ao site e edições digitais de todos os títulos Abril, ao acervo completo de Veja e Quatro Rodas e todas as edições dos últimos 7 anos de Claudia, Superinteressante, VC S/A, Você RH e Veja Saúde, incluindo edições especiais e históricas no app.
*Pagamento único anual de R$96, equivalente a R$2 por semana.

PARABÉNS! Você já pode ler essa matéria grátis.
Fechar

Não vá embora sem ler essa matéria!
Assista um anúncio e leia grátis
CLIQUE AQUI.