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Em CPI, Mantega defende subsídios do Tesouro ao BNDES

Ex-ministro da Fazenda diz que os empréstimos subsidiados, um dos componentes do desarranjo fiscal do governo desde 2014, ajudaram a sustentar a economia

Por Da Redação
27 out 2015, 16h44

Quatro dias depois de o ministro da Fazenda, Joaquim Levy, anunciar a redução dos limites de empréstimos pelo Programa de Sustentação do Investimento (PSI), do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), seu antecessor, Guido Mantega, defendeu os empréstimos feitos pelo banco nos últimos anos com subsídio do Tesouro Nacional.

“O aumento do crédito ao BNDES nos permitiu puxar o crescimento do PIB e do emprego”, afirmou. “Os subsídios que foram pagos para esse programa foram mais do que compensados pelo aumento de arrecadação em função da atividade maior.”

O ex-ministro, que foi presidente do banco de fomento entre 2004 e 2006, depõs na tarde desta terça-feira à CPI do BNDES, na Câmara dos Deputados, na condição de testemunha. Ele disse ainda que a política anticíclica adotada pelo governo brasileiro a partir de 2009 foi necessária para reativar o consumo e o investimento, em queda por causa da crise mundial, segundo ele. “Naquela época não achávamos que a crise iria se estender por tantos anos”, afirmou.

De acordo com números apresentados pelo ministro, o Tesouro repassou ao BNDES cerca de 230 bilhões de reais no governo Lula e outros 200 bilhões de reais no governo Dilma Rousseff. Os empréstimos fartos e subsidiados do BNDES estão na origem dos problemas fiscais que o governo enfrenta no momento.

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O ex-ministro disse ainda que os financiamentos do PSI podem ser tomados por qualquer empresa, de qualquer setor. Ele defendeu que o programa aumentou o nível do investimento no país de 16% para cerca de 20% entre 2010 e 2014. “Há uma elevação muito forte do investimento a partir do aumento do crédito do BNDES. É uma correlação inquestionável”, afirmou.

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(Com Estadão Conteúdo)

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