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Mercado acredita em manutenção da Selic em 7,25% na reunião desta semana

Analistas ouvidos pelo Banco Central para o relatório Focus desta semana, porém, ainda acreditam em 1,25 p.p. em alta da taxa de juros até o fim do ano

Por Da Redação
15 abr 2013, 09h28

A dois dias da decisão sobre a trajetória dos juros básicos do país, o mercado manteve a perspectiva de que a Selic será mantida em 7,25% na reunião desta semana do Comitê de Política Monetária (Copom), conforme mostra o relatório Focus do Banco Central (BC) nesta segunda-feira. Contudo, para o fim do ano, os economistas ouvidos para o Focus esperam que a Selic fique em 8,5%, ou seja, apostam que nas próximas reuniões o Copom eleve a taxa em até 1,25 p.p.. A estimativa é que em 2014 a taxa também feche em 8,5%.

A expectativa de alta vem como uma ferramenta para o combate à escalada inflacionária. Na última quarta-feira, o Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), medidor oficial de inflação, estourou o teto da meta do governo ao subir 6,59% em 12 meses em março. Os alimentos, especialmente o tomate e a farinha de mandioca, foram os que mais aumentaram de preço e puxaram a inflação no período.

Apesar de o aumento de juros demorar entre seis a nove meses para fazer efeito na taxa de inflação, uma possível mudança na postura do governo no combate ao aumento de preços já levou os economistas ouvidos pelo BC a diminuíram sua previsão para a inflação. Na semana passada eles esperavam alta de 5,70% neste ano, mas agora acreditam em um IPCA a 5,68% em dezembro. Para 2014, a estimativa foi mantida em 5,70%.

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Em relação ao Produto Interno Bruto (PIB) do país, os analistas do Focus acreditam que ele crescerá 3% este ano e 3,5% no ano que vem, as mesmas previsões da semana anterior. A expectativa com relação à produção industrial, um dos componentes de maior peso do PIB, foi mantida para 2013 em 3%, mas foi diminuída para 2014, passando de 3,85% para 3,80%.

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O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) reportou queda de 2,5% da produção industrial em fevereiro ante janeiro, o maior recuo mensal desde dezembro de 2008 quando, no auge da crise financeira internacional, a indústria do país recuou 12,2%. O número praticamente anula o avanço de 2,6% registrado em janeiro ante dezembro. Na comparação com fevereiro do ano passado, a queda é ainda maior, de 3,2%.

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(com agência Reuters)

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