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Membro do BCE alerta sobre excesso de otimismo no combate à crise

Para Peter Praet, economista-chefe do banco, o papel do banco é limitado e não é certo esperar que ele resolva todas as questões da crise financeira

Por Da Redação
17 abr 2013, 10h18

Peter Praet, membro do Conselho do Banco Central Europeu (BCE) disse nesta quarta-feira que a insituição não deveria ter expectativas tão otimistas quanto ao fim da crise financeira na Europa. Em sua opinião, a política monetária é “apenas uma ferramenta de mitigação da crise, e é importante manter isso em mente e não esperar excessivamente do BCE em termos de resolução de crises”, afirmou Praet em um discurso escrito para ser entregue em Pequim, China.

Há grandes esperanças na zona do euro de que o BCE pode oferecer novas políticas para reforçar a concessão de crédito para a economia real em geral e para empresas de pequeno porte na periferia da região em particular. No entanto, as autoridades monetárias dizem que ainda não encontraram medidas eficazes para fazê-lo. “Embora o BCE continuará a desempenhar o seu papel e manterá a estabilidade de preços na zona do euro, como foi observado o papel do banco central é limitado”, disse Praet.

Leia também: BCE mantém taxa de juros, indicando que ainda não há clareza sobre futuro da região

O economista-chefe do BCE sublinhou a importância da continuidade das reformas governamentais, aprofundando a união econômica e financeira, e, em particular, da criação de um autoridade conjunta de resolução bancária para acompanhar o mecanismo único de supervisão.

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Depois que o Fundo Monetário Internacional (FMI) pediu ao BCE na terça-feira para ativar seu programa de compra de títulos Transações Monetárias Completas (OMT, na sigla em inglês), Praet reiterou a disponibilidade do BCE de considerar o OMT para o regaste de países “apenas depois de terem recuperado o acesso ao mercado de bônus”.

Praet observou que, apesar da criação do Mecanismo Europeu de Estabilidade (ESM, na sigla em inglês), o BCE receberia bem a participação contínua do FMI nos futuros esforços de resgate. “O envolvimento do FMI nos esquemas de financiamento não é estritamente necessário, mas ainda é altamente desejável, tendo em vista também a experiência analítica do Fundo em resolução de crises “, disse Praet.

(com Estadão Contéudo)

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