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Mary Kay planeja abrir fábrica no Brasil

Empresa de cosméticos pretende instalar uma unidade e cinco centros de distribuição no país, com investimentos de US$ 10 milhões por cada centro

Por Da Redação
13 nov 2014, 09h51

Quinta maior empresa de vendas diretas do mundo, a norte-americana Mary Kay quer construir uma fábrica própria de cosméticos no Brasil. Segundo o presidente mundial da companhia, David Holl, a ideia é ter uma unidade fabril no país em até três anos e cinco centros de distribuição, que demandariam investimentos de 10 milhões de reais cada. Holl esteve esta semana no Brasil para participar do 14º Congresso da Federação Mundial das Associações de Vendas Diretas (WFDSA).

“Estamos trabalhando nesse projeto, planejando toda a parte fiscal e de localização”, contou o presidente da subsidiária brasileira, Alvaro Polanco. Mas ele ponderou que pretende continuar com as quatro indústrias locais que fazem hoje apenas os produtos sob encomenda.

A decisão da empresa foi tomada depois do forte crescimento de vendas visto no Brasil nos últimos quatro anos. Entre 2011 e este ano, a receita líquida da empresa aumentou quase 60% ao ano. A expectativa é de uma alta de 40% para 2015. “A empresa precisa ter uma fábrica para suportar esse crescimento”, explicou Holl.

Há um ano e meio, a direção da companhia cogitava três novos centros de distribuição no país, mas esse número foi ampliado para cinco. Um deles já começou a funcionar em Betim (MG). Hoje a empresa opera somente um centro, em Alphaville (SP).

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A diretora executiva da Associação Brasileira de Vendas Diretas, Roberta Kuruzu, diz que, nos últimos três anos, houve um crescimento médio de vendas do setor de 9% ao ano. Ela explica que, quando a economia vai bem, as vendas diretas acompanham. Quando a economia não vai tão bem, o setor tem desempenho também favorável porque muitas pessoas buscam nessa atividade uma forma de obter renda. “Há um descolamento entre a venda direta e o PIB.”

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Atualmente a operação brasileira da Mary Kay é a terceira maior da empresa no mundo, só perde para a China, que encabeça o ranking, e para os Estados Unidos, que são vice-líder. “Ultrapassamos a Rússia”, disse Polanco. A empresa não divulga a receita obtida no Brasil, mas, no mundo, o faturamento líquido deve somar 4 bilhões de reais este ano – em 2013 foram 3,5 bilhões.

Modelo – Hoje a empresa tem 300 mil consultoras que embolsam, em média, 1 mil reais por mês, com um ganho de 40% sobre os itens vendidos. A empresa não investe em publicidade e optou por um modelo de negócio no qual a campanha de vendas é feita boca a boca pelas próprias consultoras. A expectativa é ter 400 mil consultoras em 2015 no país. No mundo são 3 milhões em 40 países. O avanço do varejo online, que virou inimigo das vendas diretas, não afetou, segundo Polanco, os negócios da empresa porque o seu crescimento foi expressivo. “Não sentimos o abalo da venda online, os concorrentes podem ter tido queda.”

(Com Estadão Conteúdo)

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