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Mantega: “Inflação não subirá no Brasil”

Para ministro, criação de empregos alimenta o consumo interno e, juntamente com as medidas adotadas pelo governo vão contribuir para o crescimento no 2º semestre

Por Da Redação
19 set 2012, 10h28

O ministro da Fazenda, Guido Mantega, afirmou nesta quarta-feira que a inflação não vai subir no Brasil. Ele participa de um encontro em Paris (França) com autoridades econômicas francesas e empresários interessados em investir no país. “A inflação não vai subir, pois o governo da presidente Dilma Rousseff sempre terá um cuidado especial com este problema, que afeta consumidores, trabalhadores e empresários”, declarou Mantega.

Ele lembrou que as medidas adotadas recentemente pelo governo vão contribuir para a queda de preços, em particular da energia elétrica, assim como o novo modelo de câmbio que também estimula a produção. O Banco Central (BC) tem se mostrado disposto a tomar diversas medidas para manter o dólar valorizado, para deixar os exportadores brasileiros mais competitivos. Após um primeiro semestre com crescimento raquítico, o ministro afirmou que, no segundo semestre, o Produto Interno Bruto (PIB) começou a crescer e terminará o ano com um avanço de quase 4%.

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A forte criação de empregos que alimenta o consumo interno e as medidas adotadas pelo governo vão, em sua opinião, contribuir para o crescimento, que espera que nos próximos anos entre 30 e 40 milhões das 60 milhões de pessoas que vivem na pobreza no país alcancem a classe média.

Na semana passada, Dilma anunciou dois pacotes para estimular a economia e aumentar a produtividade brasileira – um que reduz o preço da energia elétrica e outro que desonera a folha de pagamento da indústria.

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Crescimento – Após o encontro, Mantega falou à imprensa que a economia do Brasil está acelerando no segundo semestre, que vai continuar crescendo e que em 2020 o país será o quinto maior mercado consumidor do mundo.

O ministro disse também que a economia europeia vai continuar permeada pela crise do euro e “é preciso se pensar em dois ou três anos para sair desse problema”.

Mantega, que ontem se reuniu com o titular de Finanças da França, Pierre Moscovici, contou que o francês havia mostrado “interesse em que as coisas avancem”, mas insistiu nas diferenças de interesses entre os europeus. Ele ainda afirmou ter explicado aos empresários franceses por que o Brasil reúne as condições para continuar crescendo apesar da crise, particularmente graças a uma “base sólida” que não existiria nem na Europa nem nos Estados Unidos, influenciados pelos problemas de déficit.

O ministro insistiu que o Brasil tem um mercado interno que não para de crescer, com uma classe média que continuará crescendo. Ele declarou que os responsáveis das multinacionais francesas perguntaram, durante o encontro, sobre os custos trabalhistas e, como resposta, afirmou que embora o país está reduzindo os custos com mão de obra, embora os salários estejam aumentando.

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(Com agências EFE e France-Presse)

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