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Mais um escritório americano abre ação contra Petrobras

Rosen Law Firm alega que empresa desobedeceu leis do mercado de capitais e pede ressarcimento aos investidores que aplicaram em papéis da companhia

Por Da Redação
10 dez 2014, 03h03

Mais um escritório de advocacia dos Estados Unidos foi à Justiça contra a Petrobras. O Rosen Law Firm anunciou nesta terça-feira que entrou com uma ação coletiva para recuperar perdas de investidores que aplicaram em papéis da companhia na Bolsa de Nova York (os chamados ADR) entre 20 de maio de 2010 e 21 de novembro deste ano.

É o segundo processo do tipo que a Petrobras enfrenta em dois dias. Na noite de segunda-feira, o escritório Wolf Popper já havia entrado com uma ação coletiva contra a Petrobras pedindo o ressarcimento aos investidores que compraram ações da companhia. Assim como o Wolf Popper, o escritório Rosen Law alega que a empresa brasileira divulgou informações financeiras enganosas e falsas para seus investidores, deixando de obedecer as leis do mercado de capitais dos EUA.

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“A Petrobras falhou em divulgar um alto nível de corrupção na empresa, incluindo um multibilionário esquema de corrupção e lavagem de dinheiro”, destaca o comunicado do Rosen Law, que tem sede em Nova York. Na ação coletiva, a empresa brasileira é acusada de superfaturar o valor de propriedades e equipamentos em seu balanço, por causa do pagamento de propina a terceiros.

O escritório cita ainda a prisão recente de ex-executivos importantes da petroleira e a possibilidade de que a empresa tenha que fazer ajustes em seu balanço para reconhecer o valor inflado de contratos de construção. O documento destaca que, em função da divulgação das denúncias de corrupção na estatal, os ADRs tiveram queda de 46% na Bolsa de Nova York desde setembro, o que prejudicou os investidores.

Na segunda-feira, o site de VEJA adiantou que ao menos dez fundos estrangeiros e brasileiros já se preparavam para entrar no processo movido pela Wolf Popper. Cerca de 30% das ações da Petrobras estão listadas nos Estados Unidos.

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Antes das ações coletivas, a estatal brasileira já havia protagonizado dois episódios envolvendo a Justiça americana. Em novembro, a Securities and Exchange Comission (SEC), que regula o mercado de capitais nos EUA, abriu uma investigação para apurar irregularidades na empresa. Em seguida, o Departamento de Justiça dos Estados Unidos deu início a uma investigação criminal para apurar fraudes em seus contratos.

(Com Estadão Conteúdo)

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