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Lucro do Bradesco tem alta de 1,7% no 2º trimestre

Ganho de R$ 2,8 bilhões foi puxado por causa do crescimento das vendas de seguros, mais operações de crédito e alta das receitas com tarifas e serviços

Por Da Redação
23 jul 2012, 07h21

O Bradesco anunciou na manhã desta segunda-feira lucro líquido contábil de 2,833 bilhões de reais no segundo trimestre, alta de 1,7% ante o mesmo período do ano passado e de 1,4% ante os meses de janeiro a março de 2012. No semestre, o ganho foi de 5,6 bilhões de reais, expansão de 2,5%. O retorno anualizado sobre o patrimônio líquido foi de 20,6% ante 23,2% no segundo trimestre do ano passado.

O aumento dos ganhos, segundo o banco, ocorreu pelo crescimento das vendas de seguros, melhora das operações de crédito e expansão das receitas com tarifas e serviços bancários.

A carteira de crédito total do banco, que inclui avais e fianças, encerrou junho em 364,9 bilhões de reais, crescimento de 14,1% ante o mesmo mês do ano passado e de 4% no trimestre. O destaque foi o segmento de pessoa jurídica, com expansão de 16,5% (e 4,8% no trimestre). Os empréstimos para pessoas físicas cresceram 9,1%.

Na área de seguros, que respondeu por 31% do lucro do Bradesco, os prêmios retidos, as vendas de planos de previdência e títulos de capitalização cresceram 20% e somaram 11,6 bilhões de reais no segundo trimestre. As receitas com serviços e tarifas aumentaram 14% em 12 meses, para 4,3 bilhões de reais.

O Bradesco terminou o segundo trimestre com ativos totais de 830,5 bilhões de reais, alta de 20,5% em 12 meses. O patrimônio líquido do banco ficou em 63,9 bilhões de reais, aumento de 21%.

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Ajustes – O Bradesco também divulgou lucro líquido ajustado de 2,867 bilhões de reais no segundo trimestre. A diferença em relação ao resultado contábil se deve a provisões para causas cíveis e efeitos fiscais. No primeiro semestre, o ganho ajustado foi de 5,712 bilhões de reais.

Inadimplência – O Bradesco teve nova alta do índice de inadimplência no segundo trimestre. O indicador fechou junho em 4,2%, considerando os atrasos acima de 90 dias, pouco acima dos 4,1% do primeiro trimestre deste ano. A expansão foi puxada pela carteira de empréstimos a grandes empresas. Foi o quinto trimestre consecutivo com alta da inadimplência, que vem subindo desde março de 2011. Naquele mês, o indicador estava em 3,6%.

O indicador para atrasos nas carteiras de pessoa física ficou estável em 6,2% no segundo trimestre ante o primeiro. Na pequena e média empresa também houve estabilidade, com a inadimplência se mantendo em 4,2%. Já na grande empresa, houve aumento de 0,4% (índice do final de março) para 0,9%.

Ante a inadimplência maior, o Bradesco fez novo reforço das provisões para devedores duvidosos. A despesa com provisões foi de 3,4 bilhões de reais no segundo trimestre, alta de 10% ante o primeiro período do ano. No semestre, elas cresceram 35%.

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Outro fator que levou o banco a reforçar as provisões, de acordo com o balanço, foi a expectativa de perdas nos empréstimos a determinadas empresas, que se encontram em processo de reestruturação de dívida.

O saldo total das provisões para devedores duvidosos do Bradesco no final de junho era de 20,7 bilhões de reais. Desse total, 16,7 bilhões de reais são de provisões exigidas pelo Banco Central (BC) e 4 bilhões de reais de provisões excedentes.

(Com Agência Estado)

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