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Lucro da Petrobras cai 16% no 1º trimestre

Prejuízo da área de Abastecimento, diretamente ligado à manutenção dos preços da gasolina, sobe 4.782% ante igual período de 2011

Por Da Redação
15 Maio 2012, 20h11

A Petrobras teve lucro líquido de 9,21 bilhões de reais no primeiro trimestre deste ano, o que representa uma queda de 16% na comparação com o mesmo período de 2011, informou a companhia em comunicado nesta terça-feira. O lucro registrado superou a expectativa média de analistas, que previam lucro de 7,7 bilhões de reais.

O Ebitda – sigla em inglês para o lucro antes dos juros, impostos, depreciação e amortização – no período somou 16,52 bilhões de reais, com alta de 4% ante igual período do ano passado.

A receita com as vendas da Petrobras no primeiro trimestre somou 66,13 bilhões de reais, isto é, um aumento de 22%.

Prejuízo – O resultado da área de Abastecimento da Petrobras ficou negativo em 4,59 bilhões de reais no primeiro trimestre, ante prejuízo de 94 milhões de reais em igual período de 2011. Em outras palavras, o valor negativo subiu 4.782%.

A forte expansão das perdas na divisão está diretamente relacionada à manutenção dos preços da gasolina na refinaria no mercado doméstico, enquanto as cotações externas do produto subiram. “O resultado negativo decorreu de maiores custos com aquisição/transferência de petróleo e importação de derivados, refletindo o crescimento dos preços internacionais destas commodities, a maior participação de derivados importados no mix das vendas e a depreciação cambial”, afirmou a empresa em comunicado.

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Segundo a estatal, estes fatores foram parcialmente compensados pelos maiores preços de venda de derivados nos mercados interno e externo.

Negativa – Nesta terça-feira, houve reunião do Conselho de Administração da estatal, em Brasília. O encontro serviu para apresentação dos resultados financeiros e operacionais do primeiro trimestre de 2012. Segundo o diretor Corporativo e de Serviços, José Eduardo Dutra, um eventual reajuste nos preços da gasolina não foi assunto na ocasião. “(Reajuste no preço da) gasolina nem foi discutido”, disse Dutra ao sair do encontro.

Posteriormente, a presidente da estatal, Maria das Graças Foster, confirmou que esse assunto não foi tratado no encontro. O ministro da Fazenda, Guido Mantega, que é o presidente do Conselho da Petrobras, já havia dito mais cedo que não haveria aumento dos preços do combustível.

Pressões – O mercado tem pressionado a Petrobras a reajustar os preços dos combustíveis, uma vez que valores defasados têm afetado os resultados da companhia, como ocorreu no último trimestre de 2011. A estatal não tem repassado a alta dos custos aos consumidores, com o governo temendo o impacto de uma alta dos preços na inflação.

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Leia mais:

Mercado aposta em aumento de 10% da gasolina até julho

(com Reuters)

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