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Levy foi ‘mal interpretado’, diz Dilma

Ministro disse que presidente nem sempre age "da maneira mais eficaz". Para Dilma, o caso já está explicado

Por Gabriel Castro, de Brasília
Atualizado em 30 jul 2020, 21h37 - Publicado em 30 mar 2015, 14h42

A presidente Dilma Rousseff afirmou nesta segunda-feira que o ministro da Fazenda, Joaquim Levy, foi “mal interpretado” em sua fala sobre a falta de eficácia da chefe do governo. Dilma falou à imprensa nesta segunda-feira, após entregar unidades do Minha Casa, Minha Vida na cidade de Capanema (PA), e disse que o ministro já apresentou suas explicações.

Em encontro com ex-alunos da escola de negócios da Universidade de Chicago, na terça-feira passada, Levy afirmou que Dilma nem sempre age “da maneira mais eficaz”. Hoje, a presidente minimizou o caso. “Ele ficou bastante triste com isso e me explicou. Mas eu li, eu tenho clareza que ele foi mal interpretado”, disse a presidente.

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Dilma afirmou que o ministro se referia aos obstáculos naturais que surgem durante a implementação de medidas por parte do governo. “Às vezes, em política, eu não posso seguir o caminho curto porque tenho de ter o apoio de todos aqueles que me cercam”, disse ela. A presidente considera que Levy não precisa dar mais explicações.

Sobre a nova piora na previsão do PIB para 2015 no relatório Focus (que agora fala em uma queda de 1%), a presidente disse que o governo está se esforçando para a acelerar a retomada do crescimento, mas enfatizou que isso depende do ajuste fiscal. Dilma também afirmou que vai fazer reformas, mas só depois da aprovação das medidas de ajuste pelo Congresso. “Depois dos ajustes eu faço várias reformas. Antes dos ajustes, não farei”, disse ela, recusando-se a detalhar quais medidas pretende implementar.

Durante a cerimônia desta segunda, Dilma estava ao lado do ministro da Pesca, Helder Barbalho (PMDB), que é filho do senador Jader Barbalho (PMDB-PA). Indagada sobre sua aliança com a “oligarquia” local, ela se irritou: “Um país democrático não olha as pessoas pela sua filiação. Por exemplo: não podem falar que a presidente é filha de búlgaro e portanto eu sou eslava. Eu não gosto desse tipo de qualificação”.

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