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Leilão de linha principal de Belo Monte deve ocorrer só em 2014

Licitação era esperada para este ano. Segundo presidente da Empresa de Pesquisa Energética, mesmo com a alteração no calendário, a linha entrará em operação em janeiro de 2018

Por Da Redação
7 out 2013, 19h50

O presidente da Empresa de Pesquisa Energética (EPE), Maurício Tolmasquim, afirmou que o leilão de linha de transmissão da hidrelétrica Belo Monte, do Rio Xingu (PA), será realizado ainda no primeiro trimestre de 2014. “O ‘linhão’ deve ser no início do ano que vem”, afirmou o executivo, que participou de seminário promovido pelo Grupo de Economia de Energia (GEE/UFRJ).

Inicialmente, a intenção do governo federal era licitar o linhão de Belo Monte ainda em 2013, mas a única licitação de transmissão prevista até o fim do ano, marcada para novembro, não ofertará o tronco principal de escoamento da energia da usina. “Porém, está garantido que dá tempo para a linha entrar em operação em janeiro de 2018, o momento que o sistema vai precisar”, afirmou Tolmasquim. A linha principal irá trazer a energia da usina para o Sudeste. A capacidade da usina é de 11 mil MW.

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Se a data for cumprida, a linha de transmissão irá entrar em operação comercial dois anos depois da primeira turbina de Belo Monte ser acionada. A expectativa da Norte Energia, concessionária que está construindo e operará Belo Monte, maior usina em construção no Brasil, é de colocar a primeira máquina em funcionamento em 2016.

Por estar próxima da hidrelétrica de Tucuruí, também no Pará, Belo Monte poderá utilizar a infraestrutura de transmissão existente para escoar a sua produção inicial de energia. Além disso, o governo federal vem licitando alguns projetos nos últimos leilões de transmissão conhecidos no setor como o sistema “pré-Belo Monte”, os quais permitirão antecipar o escoamento da energia.

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Outro leilão – Tolmasquim aproveitou para mostrar confiança na participação da hidrelétrica São Manoel, de 700 MW de capacidade, no leilão de energia nova A-5, que será realizado em dezembro e tem por objetivo contratar a demanda do mercado cativo, onde os preços são fixos, em 2018. “Fizemos as audiências públicas e foram muito boas. Está tudo ocorrendo para que o projeto seja licitado. Estamos muito otimistas. A parte mais complicada, que eram as audiências públicas, foram feitas com sucesso”, afirmou.

O projeto da hidrelétrica São Manoel, do Rio Teles Pires (PA/MT), ainda não dispõe da licença prévia ambiental (LP) e, sem este documento, o projeto não poderá ser licitado pelo governo federal no leilão A-5.

(com Estadão Conteúdo)

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