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Inflação em setembro é a maior para o mês desde 2003

IPCA avançou a 0,57% no mês passado, informa o IBGE. Em 12 meses, indicador acumula alta de 5,28%, distanciando-se do centro da meta do governo

Por Da Redação
5 out 2012, 09h18

O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) – indicador oficial da inflação no Brasil, medido pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) – registrou em setembro o maior avanço para o mês desde 2003, informou o instituto nesta sexta-feira. No mês passado, a inflação subiu a 0,57%, ante 0,41% em agosto – trata-se, ainda, da maior variação mensal desde abril deste ano. Dessa maneira, o índice de inflação oficial se distancia do centro da meta do governo, de 4,5% ao ano.

No acumulado de 12 meses até setembro, o IPCA avançou 5,28%, acelerando frente ao resultado anual visto em agosto, de 5,24%. Analistas esperavam alta de 0,55% no mês passado, com ganho acumulado de 5,27% em 12 meses. Para a variação mensal, as projeções ficaram entre 0,48% e 0,6%.

Na segunda-feira, o relatório Focus do Banco Central mostrou que o mercado está apostando em alta da inflação neste ano. Os economistas ouvidos pela instituição aumentaram pela 12ª semana consecutiva suas expectativas em relação à alta dos preços no Brasil, elevando a projeção de 5,35% para 5,36%. Ainda que tímida, essa variação indica uma tendência de alta.

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Alimentos – A alta nos preços dos alimentos já chegou a 6,43% no acumulado deste ano até setembro, aproximando-se do aumento verificado durante todo o ano de 2011, quando foi de 7,18%. Segundo o IBGE, nos últimos 12 meses até setembro, a alta acumulada nos alimentos é de 9,51%.

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Além disso, a variação positiva de 1,26% registrada pelo grupo alimentação e bebidas em setembro foi a maior taxa para o mês desde 2002, quando ficou em 1,96%. Em relação aos meses anteriores, a alta foi a mais expressiva desde dezembro de 2010, quando os preços desse grupo aumentaram 1,32%.

“Alguns alimentos aparecem com redução de área plantada, por isso tiveram produção bem menor, como o arroz. Aliado a isso, temos a seca tanto no Brasil quanto nos Estados Unidos e na Rússia, o que fez com que a produção diminuísse para vários alimentos, como soja e milho”, justificou Eulina Nunes dos Santos, coordenadora de Índices de Preços do IBGE.

O grupo alimentação e bebidas tem peso de 23,55% na formação do IPCA e é o principal impacto sobre a inflação. Na sequência, está o grupo transportes, com peso de 19,70%.

Serviços – O grupo de serviços apresentou alta de 0,51% no IPCA de setembro, conforme os cálculos da Votorantim Corretora realizados pouco depois de o IBGE anunciar oficialmente a inflação de 0,57% registrada pelo índice cheio. O comportamento do grupo veio no dentro das expectativas dos economistas, que esperavam variação de 0,35% a 0,64%, com mediana de 0,52%, para o conjunto de preços. No IPCA de agosto, o grupo apresentou aumento de 0,49%.

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(com Agência Estado e Reuters)

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