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Inflação oficial argentina é de 10,8%, menos da metade dos cálculos do mercado

Consultorias privadas ouvidas pela oposição estimam alta de 25,6% no indicador em 2012

Por Da Redação
15 jan 2013, 18h42

A inflação na Argentina atingiu 10,8% em 2012, segundo números oficiais divulgados nesta terça-feira. O número contrasta fortemente com os 25,6% calculados por consultorias privadas, e que foram informados pela oposição na segunda-feira.

O Instituto Nacional de Estatísticas e Censos (Indec), ligado ao governo, divulgou um comunicado afirmando que os preços ao consumidor registraram em dezembro passado uma alta de 1% em relação mês anterior. Segundo o jornal Clarín, que é alvo de constantes ataques do governo Kirchner, os números do Indec são questionados até mesmo pelos que apoiam a presidente. O número oficial de 2012, de acordo com o instituto, é até mesmo menor que o de 2010, quando a inflação medida pelo Indec chegou a 10,9%.

As estatísticas oficiais de inflação estão em xeque desde o começo de 2007, quando foram realizadas mudanças metodológicas na medição. Segundo a oposição, a mudança foi uma tentativa de manipular os números para baixo.

O jornal Clarín protestou afirmando que o cálculo incorreto distorce todos os números da economia. “Assim, o crescimento do PIB dilvulgado pelo governo tampouco pode ser real”, afirmou o jornal.

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A Argentina registrou em 2011 uma inflação oficial de 9,5%, embora os estudos privados tenham, também, duplicado esse número.

Técnicos do governo argentino e do Fundo Monetário Internacional (FMI) trabalham desde 2011 no desenho de um novo índice de inflação, mas o organismo internacional criticou em setembro “a falta de suficientes progressos” e ameaçou emitir uma declaração de censura se não houver mudanças e maior transparência em breve.

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(Com EFE)

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