Assine VEJA por R$2,00/semana
Continua após publicidade

Incerteza sobre a China derruba bolsas em todo o mundo

Mercados asiáticos despencaram com preocupação sobre o desempenho da economia chinesa; principais bolsas europeias também abriram em baixa nesta segunda-feira

Por Da Redação
24 ago 2015, 06h00

As bolsas asiáticas despencaram nesta segunda-feira diante da incerteza sobre a economia da China, enquanto os principais mercados europeus também abriram em baixa. O resultado reflete a preocupação de que a economia chinesa estaria desacelerando mais rápido do que o previsto pelos analistas. O pessimismo aumentou diante da falta de novas medidas de estímulo de Pequim no fim de semana.

Bolsas em queda – O Xangai Composto, principal índice chinês, despencou 8,49% – o pior resultado desde 2007 – e acumula perdas de 38% desde junho. O outro índice chinês, o Shenzhen Composto, de menor abrangência, caiu 7,7%. Em outras partes da Ásia, as perdas foram igualmente pesadas. A bolsa de Tóquio fechou em queda de 4,6% e Seul caiu 2,47%. Em Hong Kong, com o pregão ainda em andamento, a bolsa recuava mais de 4,6% às 5h50 de Brasília.

LEIA TAMBÉM:

Temor sobre a China faz bolsas de todo mundo caírem

Continua após a publicidade

Ata do Fed mostra visões divergentes sobre elevação de juros

Na Oceania, a bolsa australiana teve baixa de 4,1% e terminou o dia no menor nível em dois anos, influenciada pelo fraco desempenho dos mercados asiáticos e também pela queda nos preços de commodities, como o petróleo e metais.

A incerteza também contamina os mercados europeus. Na manhã desta segunda, a bolsa de Londres operava em baixa de 2,5%, enquanto os índices em Frankfurt e Paris caíam mais de 3%.

Continua após a publicidade

Um dos fatores para o pessimismo foi a ausência de novas iniciativas, ao longo do fim de semana, do governo chinês para estimular a segunda maior economia do mundo. Fontes do Banco Central chinês, no entanto, disseram ao Wall Street Journal que a instituição planeja anunciar em breve novas medidas de injeção de liquidez no sistema financeiro.

Os últimos indicadores comprovam que a China de fato atravessa um período de desaceleração. Na indústria, por exemplo, a atividade se contraiu em agosto no ritmo mais intenso em seis anos e meio. A inesperada desvalorização do iuane, anunciada pelo BC chinês há duas semanas, é outro fator que alimentou suspeitas de que a economia do país está em pior estado do que se imaginava.

O sentimento nos mercados também é afetado pela possibilidade de as dificuldades da China comprometerem a perspectiva da política monetária nos Estados Unidos. Existe a avaliação de que o Federal Reserve (Fed, o banco central americano) poderá adiar para o final do ano – ou talvez para 2016 – o planejado primeiro aumento dos juros básicos em quase uma década. Anteriormente, muitos apostavam que o início do aperto monetário viria na reunião de setembro.

Continua após a publicidade

(Com Estadão Conteúdo)

Publicidade

Matéria exclusiva para assinantes. Faça seu login

Este usuário não possui direito de acesso neste conteúdo. Para mudar de conta, faça seu login

Domine o fato. Confie na fonte.

10 grandes marcas em uma única assinatura digital

MELHOR
OFERTA

Digital Completo
Digital Completo

Acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

a partir de R$ 2,00/semana*

ou
Impressa + Digital
Impressa + Digital

Receba Veja impressa e tenha acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

a partir de R$ 39,90/mês

*Acesso ilimitado ao site e edições digitais de todos os títulos Abril, ao acervo completo de Veja e Quatro Rodas e todas as edições dos últimos 7 anos de Claudia, Superinteressante, VC S/A, Você RH e Veja Saúde, incluindo edições especiais e históricas no app.
*Pagamento único anual de R$96, equivalente a R$2 por semana.

PARABÉNS! Você já pode ler essa matéria grátis.
Fechar

Não vá embora sem ler essa matéria!
Assista um anúncio e leia grátis
CLIQUE AQUI.