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Importadoras de veículos já cortaram 5 mil empregos

Ao longo do ano, previsão de cortes chega a 10 mil funcionários

Por Da Redação
14 ago 2012, 12h29

A Associação Brasileira das Empresas Importadoras de Veículos Automotores (Abeiva) estima que já cortou, desde abril, 5 mil dos 10 mil postos de trabalho previstos para serem fechados nas importadoras e na rede de concessionárias até o final de 2012. Desde abril, os importados pagam 30 pontos porcentuais do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) a mais que a alíquota incidente sobre os veículos nacionais similares. Os cortes de vagas devem ocorrer caso o governo não anuncie um plano de cotas para os importadores com um imposto menor.

O presidente da Abeiva, Flávio Padovan, repetiu previsão que faz desde maio, de que o plano de medidas seja anunciado até o fim deste mês. “Tivemos uma reunião na sexta-feira retrasada e a expectativa é que o novo regime automotivo seja anunciado até o fim deste mês, com regras para o setor em geral e ainda com as medidas para os importados”, disse. Segundo ele, as associadas tinham no começo do ano 880 concessionários no país e atualmente contam com 737 lojas. O setor tem hoje 35 mil empregados.

Segundo a entidade, se considerada a alta do dólar em 2012, ante igual período do ano passado, os volumes de vendas deste ano, com queda acumulada de 24,9% nos primeiros sete meses tornam o setor inviável. “Se esse cenário se mantiver, teremos uma queda de 40% nas vendas, já que a queda na média mensal, se comparados o último semestre de 2011 e o primeiro semestre deste ano, foi de 35,7%”, disse Padovan.

Ainda segundo o dirigente, o setor de importados representa apenas 4,1% do total de veículos comercializados no país, e, portanto, não representaria ameaça às montadoras nacionais, com os 95,9% do mercado restante. Após o aumento do IPI para importados em abril, em maio, o governo anunciou a redução do imposto para os nacionais até o próximo dia 31 de agosto. O presidente da entidade acrescenta também que as associadas que têm planos de construir fábricas no Brasil só devem manter, ou adiar, os projetos após o anúncio do texto final do novo regime automotivo. “Para entrar em campo precisamos saber qual é a regra do jogo”, concluiu Padovan.

(Com Agência Estado)

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