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Ibovespa cai 2,4% e dólar encerra semana a R$ 2,24

Na semana, bolsa perde 4,6% e encerra a 47.056 pontos, próxima de uma nova mínima em quatro anos

Por Da Redação
21 jun 2013, 19h16

O principal índice da BM&FBovespa caiu ao menor nível em mais de quatro anos nesta sexta-feira, marcando a quarta baixa semanal consecutiva, diante da expectativa de menos estímulos nos Estados Unidos e preocupações com a economia brasileira. O Ibovespa perdeu 2,4%, a 47.056 pontos. É o menor patamar de fechamento desde abril de 2009. O giro financeiro do pregão foi de 10,5 bilhões de reais. Na semana, o índice acumulou queda de 4,6%. “O ambiente aqui está realmente fraco”, disse o especialista em renda variável Rogério Oliveira, da Icap Brasil, citando que não há sinais de mudança de cenário no curto prazo.

A perspectiva de redução do programa de compra de títulos do Federal Reserve, banco central dos Estados Unidos, azedou de vez o humor dos mercados nesta semana. A Bovespa também sentia o peso das preocupações com o cenário doméstico, incluindo as perspectivas para inflação. Embora tenha desacelerado a alta em junho, o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo-15 (IPCA-15) estourou o teto da meta do governo em 12 meses.

Além disso, a recente disparada do dólar – que só em junho acumula alta de 4,77% ante o real – repercutia nas perspectivas para companhias listadas. É o caso da Petrobras, cuja ação preferencial caiu 3,29% nesta sexta-feira, principal contribuição negativa para o Ibovespa.

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Segundo a presidente da estatal, Graça Foster, a petrolífera deve sentir os efeitos da “variação abrupta” do câmbio, por ter dívida e custos em dólar, mas ainda é preciso esperar para dimensionar o problema. Profissionais de mercado citavam ainda as recentes manifestações em todo o Brasil como fonte adicional de preocupação. Na quinta-feira, mais de 1 milhão de pessoas foram às ruas de dezenas de cidades para pedir melhoria dos serviços públicos e protestar contra a corrupção e os gastos para a Copa do Mundo de 2014, entre outras coisas.

“Essas manifestações traduzem o sentimento negativo da população com relação aos governos do país como um todo. É algo que mostra que não está tudo às mil maravilhas como o governo fala que está”, disse o gestor Flávio Barros, da Grau Gestão de Ativos.

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Ações do grupo EBX, do empresário Eike Batista, se destacaram na ponta negativa, lideradas por LLX. A companhia de carvão CCX, que não faz parte do Ibovespa, foi a única do grupo a fechar em alta, após afundar 37,5% na véspera.

Dólar – O dólar interrompeu uma série de cinco altas e fechou em queda ante o real, após um integrante do Federal Reserve levantar a possibilidade de a redução do programa de estímulo monetário nos Estados Unidos não ocorrer tão cedo quanto se imaginava. A expectativa no mercado continua sendo de a menor liquidez mundial continuar a dar fôlego ao fortalecimento do dólar, segundo economistas.

A moeda norte-americana perdeu 0,60%, para 2,2445 reais na venda. Já na semana, acumulou valorização de 4,49%.

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(Com Estadão Conteúdo)

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