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Pão de Açúcar tem prejuízo de R$ 122 milhões no terceiro trimestre

Despesas não-especificadas cresceram no período, possivelmente por causa do desligamento de 9 mil funcionários entre julho e setembro

Por Da Redação
29 out 2015, 19h49

O Grupo Pão de Açúcar, maior rede varejista do Brasil, teve prejuízo líquido de 122 milhões de reais no terceiro trimestre, revertendo resultado positivo 391 milhões de reais obtido no mesmo período do ano passado.

O Ebitda (sigla em inglês para lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização) ajustado do grupo foi de 677 milhões de reais, baixa 43% em comparação com o terceiro trimestre de 2014. A margem do período caiu 3,4 pontos percentuais, para 4,2%.

A média das estimativas de analistas compilada pela Reuters esperava lucro líquido de 52 milhões de reais no período, e Ebitda ajustado de 698 milhões de reais, com margens de lucro afetadas por uma política mais agressiva de preços e pelo aumento de despesas como energia elétrica.

A empresa já havia informado um fraco crescimento, de 2,7%, da receita líquida consolidada no terceiro trimestre, com queda de 22,7% das vendas da empresa de móveis e eletroeletrônicos Via Varejo e alta de 22,3% do faturamento do atacarejo Assaí.

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Na quarta-feira à noite, a Via Varejo informou ter sofrido prejuízo de 46 milhões de reais no terceiro trimestre, diante da forte baixa das vendas em suas lojas Casas Bahia e Ponto Frio com a desaceleração econômica.

O resultado do grupo no terceiro trimestre foi afetado por um crescimento de quase sete vezes na linha “outras despesas”: ela passou de 30 milhões de reais há um ano para 200 milhões de reais. O dado não inclui os números da unidade de comércio eletrônico Cnova, que começaram a ser consolidadas no grupo apenas em agosto do ano passado. O grupo não dá detalhes sobre a linha “outras despesas”, mas o número de funcionários consolidado caiu de 151 mil no final de junho para 142 mil no fim de setembro, segundo o balanço.

As despesas com vendas subiram 3,9% no terceiro trimestre, para 2,475 bilhões de reais. As despesas gerais e administrativas, por sua vez, caíram 1,1%, para 311 milhões de reais, também sem incluir os números da Cnova.

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(Com Reuters)

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