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Graça Foster defende reajuste de preço dos combustíveis

Aprovação de novo plano de negócios para 2012-16 e contínua defasagem de preço tornam necessário o aumento, que ainda não tem data definida

Por Da Redação
15 jun 2012, 20h17

A presidente da Petrobras, Graça Foster, defendeu na noite desta sexta-feira, no Rio, que o governo federal, sócio controlador da petroleira estatal, autorize o aumento dos preços dos combustíveis. Ela recusou-se a estipular uma data para o reajuste. “O (barril do tipo) Brent desceu um pouco. O dólar, que vinha em 1,60 real, 1,65 real, está hoje estável em torno de dois reais. É necessário, sim, que haja reajuste de combustíveis”, respondeu em entrevista após participar do Fórum de Desenvolvimento Corporativo, evento relacionado à conferência Rio+20.

Plano de negócio – Segundo a executiva, será preciso ter um reajuste para viabilizar o plano de negócio de 236,5 bilhões de dólares da Petrobras para o período de 2012 a 2016. Questionada sobre quando o reajuste virá, Graça respondeu duas vezes, de forma direta: “Eu não tenho data”. Depois, diante da insistência dos jornalistas, reafirmou: “Eu não posso dar uma data porque eu não tenho uma data”.

A presidente da estatal falou que o aumento dos preços dos combustíveis foi discutido nesta quinta-feira, em Brasília, na reunião do Conselho de Administração da Petrobras, que aprovou o Plano de Investimentos 2012-2016. Ela não revelou detalhes da discussão acerca do tema. “Todas as semanas, todos os meses, nós trabalhamos com o Conselho de Administração, a nossa caixa, a nossa capacidade de investimento”, afirmou.

De acordo com Graça Foster, os investimentos para este ano, detalhados no Plano de Negócios, não serão afetados caso o aumento dos preços não venha em 2012. “Neste ano nós vamos fazer, certo e líquido, 11 bilhões de reais a mais do que fizemos no ano passado. Não haverá neste ano, não há nenhum compromisso, nenhuma perda de capacidade de investimentos para este ano de 2012. Ela está garantida”, garantiu.

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Graça Foster falou também que a queda do preço do Brent acabou sendo de pouca valia em razão da desvalorização do real frente ao dólar. “Este ano tivemos uma suave queda do Brent, com relevante subida do dólar aos patamares de dois reais. Uma depreciação do real. Nós continuamos com uma defasagem de preço”, destacou a executiva.

(com Agência Estado e Reuters)

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