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Governo não pedirá prazo extra para explicar pedaladas, diz Adams

Segundo o advogado-geral da União, governo apresentará defesa até o dia 22 de julho

Por Da Redação
7 jul 2015, 16h43

O advogado-geral da União, Luís Inácio Adams, disse nesta terça-feira que o governo não pedirá extensão do prazo para explicar as “pedaladas” fiscais. Adams participou de reunião com a bancada do PT na Câmara dos Deputados e com o ministro do Planejamento, Nelson Barbosa, para explicar as operações contábeis que são objeto de análise do Tribunal de Contas da União (TCU) e que podem resultar em reprovação das contas de 2014 da presidente Dilma Rousseff. “Não vemos necessidade de pedir mais tempo. Os elementos que nós temos já estão bem sistematizados, todas as áreas do governo envolvidas estão trabalhando com dedicação e cuidado. Nós vamos poder entregar isso no prazo final, dia 22 de julho”, afirmou Adams.

Em meados de junho, o TCU decidiu adiar por trinta dias o julgamento das contas do governo de 2014 para que a presidente Dilma Rousseff se pronunciasse, nesse prazo, sobre os indícios de irregularidades levantadas pelo órgão. O relator do processo no TCU, Augusto Nardes, afirmou que a presidente poderia pedir uma prorrogação do prazo, se assim preferisse. Contudo, não deve haver mudanças. Adams voltou a dizer que não houve irregularidades e teve como fiel escudeiro de sua defesa o ministro do Planejamento. “Todas as operações estão seguindo o que manda a lei. Todas as operações. Toda a atuação fiscal segue a lei vigente, nos anos anteriores e neste ano também”, disse Barbosa.

O advogado-geral negou que o TCU esteja agindo de forma política e justificou as conversas com bancadas aliadas como “oportunas”, uma vez que a decisão final do tribunal será posteriormente submetida ao Congresso Nacional.

A Comissão de Assuntos Econômicos (CAE) do Senado aprovou nesta terça-feira uma série de requerimentos para ouvir autoridades envolvidas nas manobras feitas pelo governo para fechar as contas de 2014. Adams, Barbosa, e o presidente do TCU, Aroldo Cedraz, são algumas delas.

(Da redação)

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