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Governo do RJ diz que vai punir EBX por dano ambiental

Estudo apontou que construção de porto provocou aumento do teor de sal na água da região, incluindo lençóis freáticos e lagoas

Por Da Redação
16 jan 2013, 16h44

O grupo EBX, do empresário Eike Batista, vai ser punido com medidas corretivas pela Secretaria do Ambiente do Rio de Janeiro por conta do aumento da salinização da água na região do Superporto do Açu, em São João da Barra, litoral norte fluminense, disse nesta quarta-feira o secretário Carlos Minc.

Os detalhes da punição serão apresentados na semana que vem pela secretaria e pelo Inea (Instituto do Ambiente do Rio de Janeiro), disse Minc.

“Verificamos problemas de aumento de salinização no Açu com base em um estudo da Universidade Estadual do Norte Fluminense (UENF) e na semana que vem vamos anunciar as medidas corretivas”, afirmou Minc a jornalistas, sem detalhar se as medidas corretivas podem ser um termo de ajustamento de conduta (TAC), multa ou outra iniciativa.

Segundo o secretário, o estudo feito pela UENF apontou que a construção do porto provocou um aumento do teor de sal na água da região, incluindo lençóis freáticos e lagoas.

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A salinização foi causada pela dragagem de areia do fundo do mar, disse ele.

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“Nossos técnicos e do Inea foram lá e confirmaram a denúncia. O material retirado do fundo do mar tem mais sal… Isso pode influir na fauna, pesca e agricultura”, declarou o secretário.

A obra do Porto é conduzida pela LLX, empresa de logística do grupo EBX. O Porto do Açu deve começar a operar parcialmente este ano. O complexo vai reunir além do porto, usina térmica, siderúrgica, indústrias e outros empreendimentos. O porto deverá escoar minério de ferro do projeto Minas-Rio, da AngloAmerican, e abrigar um estaleiro da OSX.

(com Reuters)

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Atualização em 17 de janeiro: A LLX informa que segue as exigência do licenciamento e que monitora os níveis de salinidade em mais de 40 pontos de influência do porto que está sendo construído em São João da Barra. Desde 2010 a empresa mantém convênios com algumas universidades, como a Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro, que não reportaram alterações da atividade agrícola no local.

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