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Governo diz que não ajudará as empresas de Eike Batista

Afirmação foi feita pelo ministro de Minas e Energia, Edison Lobão, quando questionado sobre a participação de estatais nas empresas de Eike

Por Da Redação
3 jul 2013, 18h36

Em entrevista coletiva concedida na tarde desta quarta-feira, o ministro de Minas e Energia, Edison Lobão, disse que o governo federal não está considerando nenhum tipo de auxílio às companhias do Grupo EBX, do empresário Eike Batista, que enfrentam crise com forte queda das ações nas últimas semanas.

A capacidade de Eike em honrar com o pagamento das dívidas de suas empresas foi colocada em xeque ao longo das últimas semanas, sobretudo no caso da petroleira OGX. Bancos chegaram a afirmar que a empresa poderá ficar sem caixa em um ano, caso não consiga obter receita com a extração de petróleo. Na noite de terça-feira, a agência de classificação de risco Standard and Poor’s rebaixou o rating da dívida da OGX para o grau ‘pré-default’, que significa um alto risco de a companhia não conseguir pagar suas dívidas. Na manhã desta quarta, a Moody’s fez o mesmo.

Segundo um relatório do Bank Of America Merrill Lynch, o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) e a Caixa estão altamente expostos ao endividamento do grupo EBX. O documento também relata a exposição de instituições privadas, como Itaú Unibanco, Bradesco, Santander, HSBC e BTG Pactual. Como a holding EBX não possui capital aberto (e, por isso, não divulga seus balanços) a estimativa de endividamento do grupo com os bancos ainda é parcial. Mas, mesmo assim, o montante impressiona: 13 bilhões de reais.

Segundo informações oficiais obtidas pela Bloomberg junto ao BNDES, o bilionário chegou ao ponto de utilizar sua fortuna pessoal como garantia para 2,3 bilhões de reais em empréstimos junto ao BNDES. No total, o banco disponibilizou 10,4 bilhões ao empresário desde 2007. Contudo, o valor, de fato, desembolsado pelo BNDES ainda não é público.

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O ‘inferno astral’ de Eike Batista nos negócios começou em junho de 2012, quando a OGX informou que a capacidade de produção de seus poços seria muito menor do que havia sido divulgado a investidores na abertura de capital da companhia. De lá pra cá, todos os projetos de Eike foram colocados em xeque. A situação se agravou nesta segunda-feira, quando a OGX Petróleo informou que poderá fechar seu único poço petrolífero ativo.

MPX – Não bastassem todos os problemas da OGX, o bilionário poderá perder o posto de presidente do conselho de administração de sua empresa de energia, a MPX. Segundo a coluna Primeiro Lugar, do site de EXAME, o novo acordo entre EBX e E.ON para o aumento de capital da MPX poderá destituir Eike do comando do conselho, caso todos os membros aprovem a decisão.

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