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Governo desiste de adiar obrigatoriedade de airbags em veículos, diz agência

Adiamento à medida que deve entrar em vigor em 2014 foi aventado pelo ministro Mantega, que temia que os novos itens encarecesse os preços dos veículos e impactassem a inflação

Por Da Redação
16 dez 2013, 20h11

O governo brasileiro desistiu de adiar a implementação da exigência para que automóveis saiam de fábrica com mais itens de segurança, disseram fontes do Ministério da Fazenda à Reuters. Preocupado com uma redução na demanda por carros, o governo estava considerando adiar as normas de segurança, que obrigariam as montadoras locais a colocar airbags e sistemas de ABS em todos os veículos novos em 2014.

O ministro Guido Mantega também temia o impacto inflacionário da exigência, já que os itens encareceriam os preços dos automóveis. Contudo, a presidente Dilma Rousseff não concordou com a decisão e exigiu que o ministro voltasse atrás. Segundo uma fonte ouvida pela Reuters, em vez do adiamento, o governo reduzirá as alíquotas do imposto de importação para peças e componentes para amenizar o impacto nos preços. “Grande parte do impacto (nos preços) já aconteceu este ano e seu efeito será marginal em 2014″, afirmou.

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O dito pelo não dito – Na semana passada, o ministro afirmou que estudava maneiras de impedir que a mudança nas regras de segurança tivesse impacto no preço dos veículos. “Isso (airbags e freios ABS) eleva o preço do carro de 1.000 a 1.500 reais”, disse Mantega a jornalistas após anunciar a prorrogação do programa de incentivo à compra de bens de capital conhecido como PSI até o final de 2014.

“Estamos estudando o que fazer. Possivelmente, nós vamos adiar a entrada em vigor. Hoje 60% dos veículos (que saem de fábrica) já têm. Ainda não fechamos a proposta. Vamos fechar na terça-feira que vem”, disse o ministro.

A indústria de veículos pode encerrar 2013 com a primeira queda de vendas em dez anos. No acumulado de vendas de janeiro a novembro, os licenciamentos apontam para queda de 0,8%, diante de menor oferta de crédito pelos bancos e crescimento econômico fraco.

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