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Google vai demitir 220 na fábrica da Motorola no Brasil

Demissões estão dentro do pacote de 4.000 dispensas em mundo todo anunciadas nesta segunda-feira pela empresa

Por Da Redação
17 ago 2012, 11h14

Duzentos e vinte funcionários da Motorola Mobility, em Jaguariúna (SP), aguardam a comunicado de demissão nos próximos dias, dentro do pacote de 4.000 dispensas – anunciado na segunda-feira – que acontecerão pelo mundo, após a compra da empresa pelo Google. O gigante das buscas tenta reestruturar a fabricante de celulares que por anos dominou o mercado, tirando de circulação alguns modelos convencionais e entrando com força na área de smartphones – hoje liderada por Apple e Samsung.

No Brasil, as dispensas foram confirmadas ao Sindicato dos Metalúrgicos de Jaguariúna e Região (SindMetal) na própria segunda-feira. Elas vão reduzir em 8% o número de trabalhadores na fábrica de Jaguariúna, a única planta de produção no País. No escritório da Motorola, em São Paulo, não foram confirmadas demissões. Os cortes na fábrica do interior atingirão, segundo o sindicato, as áreas administrativas e de engenharia e os supervisores das áreas de produção.

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Segundo Cesar Cardoso, que trabalha na fábrica da Motorola em Jaguariúna, até quinta-feira, os funcionários não haviam recebido comunicado das dispensas. “Sabemos que haverá o corte e estamos na expectativa, porque ninguém sabe quem vai para a rua”�, afirmou Cardoso. A fábrica de Jaguariúna emprega 2,6 mil pessoas.

A Motorola e o SindMetal assinaram na quarta-feira um acordo coletivo, que prevê um pacote especial de benefícios para os demitidos até o dia 14 de setembro. O plano inclui indenização correspondente a 50% do salário-base por cada ano completo de contrato de trabalho do empregado, sendo que cada um poderá receber, no máximo, cinco salários. A proposta inicial do Google era pagar 20% do salário por ano trabalhado. Foi concedida também a extensão por quatro meses do plano médico para os demitidos.

(Com Agência Estado)

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