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Gol reduzirá ainda mais oferta doméstica em 2013

Companhia anunciou nesta segunda-feira nova redução - agora em 9% - de sua oferta de voos. A estratégia é reduzir custos e se adequar ao momento delicado em que vive

Por Da Redação
24 jun 2013, 13h56

A Gol informou nesta segunda-feira que aumentará o corte de sua oferta doméstica em 2013. A piora nas projeções do mercado para a economia brasileira e a desvalorização do real ante o dólar, que pesa sobre as despesas da companhia, são algumas das explicações para a decisão. A Gol estima agora uma redução de 9% em sua oferta de voos domésticos, ante a meta anterior divulgada em março de corte de 7% em relação aos níveis de 2012.

“Esse movimento representa o dinamismo da companhia no ajuste de sua operação a diferentes cenários macroeconômicos”, informou a empresa em fato relevante publicado na Comissão de Valores Mobiliários (CVM). Mesmo com a redução da oferta, a Gol reiterou que espera para este ano uma margem operacional entre 1% e 3%. A expectativa para o custo por assento por quilômetro voado (Cask) foi mantida entre 9,7 e 10,3 centavos de real para o ano, excluindo combustível. Também se manteve a perspectiva para alta de pelo menos 10% na receita (Rask).

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De janeiro a maio, a oferta doméstica da companhia aérea caiu 12,2% sobre o mesmo período de 2012, enquanto a demanda recuou 13,1%. Ao divulgar seus resultados do quarto trimestre, em março, a Gol havia estimado uma redução de oferta de 10% no primeiro semestre, o que totalizaria 7% no fechado do ano.

A Gol informou ainda que a nova meta de corte na oferta considera um crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro entre 2 a 2,5%, ante 2,5 a 3% anteriormente, além de uma taxa de câmbio entre 2,08 e 2,18 reais, ante a faixa anterior de 1,95 a 2,05 reais.

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A pesquisa semanal Focus, do Banco Central, divulgada nesta segunda-feira, mostrou que economistas voltaram a elevar a expectativa para o dólar no final deste ano, de 2,10 reais para 2,13 reais. Além disso, os economistas reduziram pela sexta semana seguida sua projeção média de expansão do PIB neste ano, passando-a de 2,49% para 2,46%.

A Gol adotou a estratégia de redução da oferta para fazer frente ao aumento de custos que pesam nos seus resultados financeiros, principalmente pelo aumento nos preços de querosene de aviação. A desvalorização do real ante o dólar também prejudica a empresa, que no primeiro trimestre tinha 73% de sua dívida na moeda norte-americana. A empresa realiza nesta segunda-feira um encontro com investidores e analistas em Nova York.

(com Estadão Conteúdo e agência Reuters)

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