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Gol reduz em 40% prejuízo no 3º trimestre

Receita da companhia também recuou 7,8% no período, na comparação anual; perdas com câmbio foram menor do que em 2011

Por Da Redação
14 nov 2012, 10h08

A companhia aérea Gol registrou prejuízo líquido de 309,4 milhões de reais no terceiro trimestre de 2012, cerca de 40,1% menor do que o prejuízo visto no mesmo período do ano passado, de 516,5 milhões de reais. Segundo a empresa, foram registradas perdas menores com variações cambiais neste trimestre do que no ano passado.

O Ebitdar (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização somado ao valor dos custos operacionais com arrendamento mercantil e com arrendamento suplementar de aeronaves) da Gol caiu 22,6% de julho a setembro deste ano em relação a igual intervalo de 2011, para 96,2 milhões de reais. A margem Ebitdar ficou em 4,8%, queda de 1,9 ponto percentual.

O resultado refletiu a queda de 98,7% nas perdas com variações cambiais no terceiro trimestre, que somaram 6,3 milhões de reais, ante 476,4 milhões de reais no mesmo período do ano passado.

A receita operacional líquida da companhia no terceiro trimestre deste ano foi de 1,987 bilhão de reais, crescimento de 7,8% na comparação anual. Contudo, ela não foi suficiente para compensar a alta de 14% nos custos e despesas operacionais, que chegaram a quase 2,2 bilhões de reais. Os custos com combustível de aviação, um dos principais gastos do setor de aviação, cresceram 25,7% na comparação anual, para 937 milhões de reais.

A Gol projeta crescimento do mercado doméstico em 2012 entre 6 a 9%, com expectativa de margem operacional (Ebit) negativa. A companhia antes previa alta de 7 a 10% da demanda no mercado brasileiro neste ano, com margem operacional de 4 a 7%.

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Smiles – Segundo o presidente da companhia, Paulo Kakinoff, o Smiles, programa de fidelidade da Gol, passará a operar como uma empresa independente a partir de 1º de janeiro de 2013. A ideia é que o Smiles permaneça com a mesma pessoa jurídica, mas passará a ser uma unidade independente dentro do grupo. Hoje, o Smiles figura apenas como um setor da empresa. “Até o final do ano a operação será segregada internamente, terá uma estrutura própria exclusivamente dedicada ao Smiles, com balanço”, disse nesta quarta-feira, durante teleconferência.

Segundo o executivo, a questão da possível abertura de capital (IPO, na sigla em inglês) do Smiles só será discutida em 2013. “A abertura de capital ainda não está definida. O tema estará na nossa pauta no segundo trimestre, quando vamos identificar oportunidades de um eventual IPO”, disse o executivo.

(com Estadão Conteúdo e agência Reuters)

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