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G20 reconhece que crescimento mundial está abaixo das expectativas

Segundo o documento elaborado no encontro realizado na Turquia, mesmo sob cenário negativo, grupo acredita em maior dinamização da economia

Por Da Redação
5 set 2015, 16h04

Os ministros das Finanças e chefes de bancos centrais do G20 consideram insuficiente o crescimento global atual, embora acreditem em uma dinamização da economia, segundo um esboço do comunicado final do encontro entre os líderes em Ancara, na Turquia.

“O crescimento global está abaixo de nossas expectativas. Estamos empenhados em tomar medidas decisivas para garantir que o crescimento continua no bom caminho e estamos confiantes de que a recuperação econômica vai acelerar”, afirma o documento, segundo a agência AFP.

O G20 prometeu “avaliar cuidadosamente suas iniciativas (…) a fim de minimizar os efeitos secundários, reduzir as incertezas e promover a transparência” como chaves de um crescimento vigoroso. Também se comprometeu a “abster-se de qualquer desvalorização competitiva”, em resposta a temores de uma guerra cambial desencadeada pela recente desvalorização do yuan chinês.

“Reiteramos nosso compromisso de avançar para sistemas de câmbio determinados pelo mercado e a flexibilidade das taxas de câmbio”, ressaltou o projeto de declaração final.

A organização pede aos governos e bancos centrais para evitar o uso exclusivo das taxas de juros como incentivo ao crescimento, aplicando em troca políticas fiscais suscetíveis de alterar o dinamismo econômico e criar empregos. Depender exclusivamente de instrumentos de política monetária “não vai levar a um crescimento equilibrado”, advertiu.

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O rascunho do documento assinala que “em linha com a melhoria das perspectivas econômicas, um endurecimento da política monetária torna-se mais provável em algumas economias avançadas”.

Muitos mercados emergentes estão preocupados com um possível aumento da taxa básica de juros nos Estados Unidos, que levaria os investidores a apostar em mercados seguros na esperança de maiores retornos do que os atuais.

O grupo reitera seu apoio a estratégias de crescimento que aumentem a demanda e se declara a favor de medidas que reduzam as desigualdades de renda.

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(Com AFP)

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