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Fundos de renda fixa superam poupança com nova Selic

Com taxa de juros a 11,75%, fundos com taxas de administração de até 1% ao ano rendem mais do que caderneta independente do prazo de resgate

Por Da Redação
4 dez 2014, 10h09

Com a elevação em 0,5 ponto porcentual da taxa básica de juros (Selic) pelo Copom, para 11,75% ao ano, os fundos de renda fixa ficam mais atrativos para os investidores do que a caderneta de poupança.

Segundo estudo da Associação Nacional dos Executivos de Finanças, Administração e Contabilidade (Anefac), fundos de renda fixa com taxas de administração de até 1% ao ano rendem mais do que a poupança seja qual for o prazo de resgate. À taxa de 1,5%, o rendimento da caderneta só se iguala aos fundos com resgate em até seis meses. À taxa de 2%, os fundos superam a poupança a partir de um ano de investimento.

“A vantagem dos fundos em relação à poupança deve crescer cada vez mais no próximo ano, com a sinalização da nova equipe econômica de que teremos um ciclo de aperto e de alta de juros”, explica o diretor de Estudos Econômicos da Anefac, Miguel Ribeiro de Oliveira.

Na simulação, com o novo patamar da Selic, a poupança rende ao ano 7,44% ao ano. Assim, um investimento de 10 mil reais valerá ao fim de 12 meses 10.744 reais. A mesma aplicação em um fundo com taxa de administração de 1,5% pagaria mais ao investidor, totalizando 10.783 reais.

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Desde agosto do ano passado, quando a Selic chegou a 9% ao ano, os rendimentos das poupanças antiga e nova foram igualados. Com a Selic maior do que 8,5%, ambas as cadernetas rendem 0,5% ao mês (6,17% ao ano) mais a variação da Taxa Referencial (TR). Sobre o investimento em poupança não há incidência do Imposto de Renda (IR).

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Taxas – A competitividade dos fundos de renda fixa, no entanto, está atrelada à taxa de administração, que tem relação direta com o montante aplicado. A vantagem da renda fixa é preponderante com taxa de até 1,5%, que é mais do que os investidores de pequeno porte costumam pagar. Para o professor de economia do Insper, Otto Nogami, é preciso que o investidor tenha cautela e busque opções de taxas competitivas no mercado. “A gente tem que tomar um pouquinho de cuidado com a taxa de administração e com o prazo. É preciso colocar tudo na ponta do lápis”, afirma.

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(Com Estadão Conteúdo)

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