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Funcionários da Volks de Taubaté entram em greve após 50 demissões

Trabalhadores do turno da tarde suspenderam trabalhos após a empresa iniciar demissões na unidade que produz os modelos up!, Voyage e Gol

Por Da Redação
18 ago 2015, 09h55

Trabalhadores do turno da tarde da Volkswagen em Taubaté (SP) entraram em greve na segunda-feira após a empresa iniciar demissões na unidade que produz os modelos up!, Voyage e Gol. O Sindicato dos Metalúrgicos local contabilizou 50 cortes – feitos por meio de cartas entregues ontem, mas teme que o número seja maior. Segundo a entidade, a montadora alega ter 500 funcionários excedentes, de um total de 5 mil.

Nesta terça-feira, funcionários do turno da manhã também devem suspender a produção. Na semana passada, os trabalhadores já haviam decretado estado de greve por temer demissões após recusa de proposta que previa congelamento de salários em 2016 e antecipação de aposentadorias.

Sem confirmar as demissões, a empresa informou, em nota, que várias medidas adotadas ao longo do ano, como férias coletivas e lay-off (suspensão dos contratos de trabalho) não foram suficientes para adequar a produção à demanda do mercado. Também informou que a proposta rejeitada permitiria adequação necessária da estrutura de efetivo e custos da unidade, “que hoje são os mais altos da Volkswagen no Brasil”.

GM – Na segunda, não houve acordo em audiência no Tribunal Regional do Trabalho de Campinas entre a General Motors (GM) e o Sindicato dos Metalúrgicos de São José dos Campos (SP). Novo encontro foi agendado para sexta-feira, 21. Quase 5 mil trabalhadores da fábrica estão em greve desde o dia 10, em protesto contra a demissão de quase 800 trabalhadores. Só neste ano, as montadoras demitiram 8,8 mil trabalhadores até julho. Atualmente, o setor emprega 135,7 mil pessoas.

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Em Gravataí (RS), onde produz os automóveis Onix e Prisma, a GM anunciou férias coletivas de 20 dias, a partir do dia 8, para todo o pessoal das áreas de produção e administrativa do complexo, que emprega 9 mil trabalhadores. Segundo o Sindicato dos Metalúrgicos local, a empresa tem cerca de 30 mil carros em estoque.

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ABC – No ABC paulista, as fábricas da Volkswagen e da Ford estão paradas nesta semana e os aproximadamente 11 mil trabalhadores das duas empresas estão em banco de horas. Na Mercedes-Benz, os 7 mil operários da produção de caminhões e ônibus estão em licença desde o dia 7. A empresa diz ter 2 mil funcionários excedentes, de um total de 10 mil, e avisou ao Sindicato dos Metalúrgicos do ABC que iniciará demissões em setembro, após os trabalhadores recusarem proposta de redução de jornada e salários, além de reajustes menores em 2016.

(Com Estadão Conteúdo)

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