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Funcionários da Eletrobras retomam greve

De acordo com o Sinergia do Rio de Janeiro, cerca de 30% dos funcionários estão trabalhando para manter os serviços essenciais

Por Da Redação
5 ago 2013, 16h10

Após uma audiência de conciliação no Tribunal Superior do Trabalho (TST), em Brasília, ter terminado sem acordo na última quinta-feira, os empregados do Grupo Eletrobras retomaram a greve. A decisão foi tomada na assembleia dos trabalhadores na sexta-feira, e a paralisação começou no primeiro minuto nesta segunda-feira. Segundo o Sindicato dos Trabalhadores nas Empresas de Energia do Rio de Janeiro e Região (Sintergia-RJ), cerca de 30% dos funcionários seguem trabalhando para manter serviços essenciais.

“O número mínimo de funcionários garante que não haverá nenhuma falta de energia, nem atrasos no balanço ou em pagamentos essenciais”, afirmou Emanuel Mendes Torres, diretor do Sintergia-RJ e da Associação dos Empregados da Eletrobras (Aeel), após participar, nesta segunda-feira, de uma reunião plenária com trabalhadores na sede da estatal, no Rio de Janeiro.

Leia ainda: CVM vai julgar executivos e conselheiros da Eletrobras

Na última quarta-feira, após 16 dias de greve, os funcionários do Grupo Eletrobras voltaram ao trabalho quando os sindicatos – reunidos no Coletivo Nacional dos Eletricitários (CNE), que coordena a negociação – aceitaram a proposta formulada pelo atual presidente do Tribunal Superior do Trabalho (TST), Carlos Alberto Reis, em audiência de conciliação na segunda-feira passada. No entanto, no dia seguinte, em uma segunda audiência de conciliação, o Grupo Eletrobras recusou a proposta do TST.

De forma imediata, os trabalhadores teriam direito à reposição da inflação medida pelo IPCA acumulado até maio, de 6,49%, mais ganho real de 1%. Em janeiro de 2014, a Eletrobras concederia novo reajuste com ganho real de 1%. Em maio de 2014, os salários seriam corrigidos pelo IPCA acumulado no período. Por fim, em setembro de 2014, novo ganho real de 0,5%. Na segunda audiência, a Eletrobras propôs dois anos para conceder aumento real (0,5% relativo a maio deste ano, 1% em maio do ano que vem e 1% em maio de 2015) e os trabalhadores queriam que esse realinhamento ocorresse dentro do prazo de um ano. “Não queremos acordo de dois anos”, afirmou Torres.

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(com Estadão Conteúdo)

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