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Fórmula 1 pode captar US$ 1,5 bi com IPO em Cingapura

Bernie Ecclestone, chefe comercial da F1, retoma projeto de lançar ações no mercado; decisão caberá à CVC Capital Partners, que tem 63,4% da empresa

Por Da Redação
21 mar 2012, 10h20

O chefe comercial da Fórmula 1, Bernie Ecclestone, disse nesta quarta-feira que recomendou Cingapura como o lugar para fazer uma oferta pública inicial de ações (IPO, em inglês) do negócio, tendo em vista o entusiasmo asiático pelas marcas esportivas internacionais. A abertura mínima de 15% do capital da empresa equivaleria à captação de 1,5 bilhão de dólares.

Ecclestone, de 81 anos, ressaltou que fez a proposta e que a decisão sobre o IPO cabe à CVC Capital Partners, companhia de private equity que tem controle majoritário sobre o negócio desde 2006. O executivo pretendia levantar 1 bilhão de dólares em um IPO na cidade-Estado no ano passado, mas o projeto foi suspenso devido à volatilidade dos mercados.

Sob comando de Ecclestone e com a ajuda da fortuna dele estimada em 4,2 bilhões de dólares, a F1 deixou de ser uma mera diversão para alguns aficionados e transformou-se em um negócio global que atrai meio bilhão de telespectadores a cada corrida.

Apostas – A categoria aposta na maior difusão geográfica do campeonato para manter o crescimento, o que incluiu a realização de uma corrida na Índia no ano passado; a volta aos Estados Unidos neste ano, com um GP em Austin, no Texas; e a inclusão da Rússia no calendário a partir de 2014. A corrida do Bahrein, cancelada em 2011 devido à crise política, será retomada neste ano, apesar da instabilidade ainda vigente no país árabe.

A abertura do capital da F1 é alvo de especulações há tempos, mas a questão ganhou urgência porque neste ano expira um acordo comercial confidencial entre a CVC e as equipes. Ecclestone, no entanto, negou que a operação financeira esteja ligada ao pacto com as equipes e desmentiu rumores de que a italiana Ferrari e a atual campeã Red Bull receberiam uma participação no negócio.

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A CVC, dona de 63,4% da F1, continuaria sendo a controladora do negócio no longo prazo. O IPO que está sendo cogitado valeria apenas para uma parte da empresa, segundo uma fonte próxima ao assunto.

O canal britânico Sky News noticiou que a CVC pediu ao banco Goldman Sachs que examinasse a venda de uma participação na F1 a um novo investidor, antecedendo um IPO em Cingapura. A Sky disse que o negócio pode valer mais de 10 bilhões de dólares. A CVC e o Goldman Sachs não comentaram o assunto.

(Com agência Reuters)

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