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FMI recomenda aos EUA aumentar impostos e reduzir gastos públicos

Segundo Christine Lagarde, se o Congresso americano não chegar a um acordo em dezembro, país poderá ter crescimento nulo em 2013

Por Da Redação
9 dez 2012, 13h57

A diretora-gerente do FMI, Christine Lagarde, afirmou neste domingo que os Estados Unidos devem aumentar os impostos e diminuir os gastos públicos para reduzir de forma eficaz o déficit fiscal e advertiu que, se não for alcançado um acordo entre republicanos e democratas neste mês, o país pode ter crescimento nulo em 2013.

“Penso que a melhor maneira de avançar é com um enfoque equilibrado que consista em aumentar as receitas, o que requer maiores impostos ou a criação de novas fontes de renda, e a redução dos gastos”, afirmou Lagarde em uma entrevista concedida à rede de televisão americana CNN.

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Consultada sobre as atuais negociações entre o presidente Barack Obama e os republicanos, que controlam a Câmara de Representantes, a chefe do FMI considerou que o abismo fiscal para o qual o país se dirige se o acordo não for alcançado é a maior ameaça para a economia dos Estados Unidos.

Neste sentido, advertiu que o crescimento da economia dos Estados Unidos pode ser nulo em 2013 se um acordo não for alcançado. As atuais previsões do FMI para o próximo ano são de um crescimento de 2,1%. “Há um grau de incerteza, que alimenta as dúvidas e evita que os investidores, os empresários e as famílias tomem decisões porque não sabem o que acontecerá amanhã”, disse Lagarde.

O abismo fiscal, que entrará em vigor de maneira automática em janeiro se não for alcançado um pacto entre democratas e republicanos, significa um forte aumento dos impostos e um corte drástico dos gastos públicos com o objetivo de reduzir o déficit fiscal.

(Com Agência France-presse)

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