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Fed: expansão econômica desacelerou devido a impasse fiscal

Livro Bege divulgado pela autoridade monetária mostra que quatro distritos industriais importante tiveram desaceleração econômica

Por Da Redação
16 out 2013, 16h44

O Federal Reserve (Fed, o banco central americano) afirmou que o crescimento econômico mostrou desaceleração em algumas regiões importantes dos Estados Unidos entre o final de setembro e o início de outubro devido às paralisações decorrentes do impasse fiscal. Segundo o Livro Bege do Fed, divulgado nesta quarta, o crescimento continuou num ritmo de “modesto a moderado”, assim como ocorreu na divulgação anterior, em oito de doze distritos pesquisados. Contudo, quatro distritos mostraram desaceleração: Filadélfia, Richmond, Chicago e Kansas City.

O texto é uma espécie de sumário das condições da economia norte-americana que servirá de base para as decisões de política monetária a serem tomadas na próxima reunião do Comitê de Mercado Aberto (Fomc), nos dias 29 e 30. O mercado espera que o comitê comece a reduzir os estímulos monetários à economia americana a partir da próxima reunião.

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O documento pode ser um dos poucos dados que o Fomc terá para avaliar a economia na reunião deste mês, devido ao fato de a paralisação parcial do governo ter fechado agências que produzem diversos relatórios econômicos.

Dados positivos – Apesar da desaceleração em alguns locais, o Livro Bege mostrou alguns pontos positivos que podem indicar crescimento. Muitos distritos reportaram contínuos aumentos nos gastos dos consumidores, além de progresso no setor turístico e nas construções residenciais. Os gastos das empresas e os salários cresceram em muitos distritos, assim como a atividade manufatureira. Já as condições financeiras “não mudaram muito”, com os empréstimos permanecendo modestos em muitos distritos.

As vendas de automóveis foram fortes no período em algumas áreas, principalmente Nova York. Já Chicago, Kansas City e Dallas mostraram desaceleração. As vendas no varejo melhoraram em Cleveland e Richmond, mas também pioraram em Chicago, Kansas City e Dallas.

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O crescimento do emprego continuou “modesto” em setembro. Diversos distritos disseram que os empregadores estão cautelosos em expandir a folha de pagamento devido à incerteza com a implementação da reforma de saúde do presidente Barack Obama e com políticas fiscais em geral. Em Nova York, segundo o documento, houve menor criação de empregos.

As construções residenciais “aumentaram moderadamente”, em ritmo mais forte em Minneapolis e Dallas. As vendas de residências e os preços continuaram a subir, com os estoques ainda baixos na maioria dos distritos. Mesmo assim, “alguns” distritos reportaram preocupação com as crescentes taxas hipotecárias.

As pressões de preço continuaram limitadas em setembro, com a maioria dos distritos reportando somente leves altas nos preços das commodities e capacidade limitada de repassar essas altas aos consumidores. O setor da agricultura mostrou resultados divergentes devido a condições climáticas. Fortes chuvas prejudicaram os distritos de Richmond, Atlanta e Kansas City e, por outro lado, algumas partes de Chicago, Minneapolis e Dallas sofreram com a seca.

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(Com Estadão Conteúdo)

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