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Evo Morales aumenta seu salário em 20% e passa a ganhar US$ 2,5 mil por mês

Presidente da Bolívia assinou o reajuste para aumentar os rendimentos dos funcionários públicos, que não podem ganhar mais que o chefe de governo

Por Da Redação
1 Maio 2013, 15h38

O presidente da Bolívia, Evo Morales, assinou nesta quarta-feira um decreto para aumentar seu salário em 20% – agora, Morales terá um rendimento mensal de 2,5 mil dólares. Para justificar o aumento, o presidente disse, em discurso na porta do Palácio do Governo em La Paz, que “foi pressionado” a fazer isso para permitir um aumento dos salários dos profissionais do Estado.

Morales explicou que os funcionários públicos do país pediram um aumento de salário, porque na Bolívia os empregados estatais, salvo casos excepcionais em empresas estratégicas, não podem ganhar mais do que o presidente.

No discurso, o presidente também disse que na “verdade não gosta” da ideia de aumentar o salário, que anteriormente era de 2,1 mil dólares, mas que se sentiu obrigado a tomar essa decisão. De acordo com o presidente, as universidades estatais estão perdendo seus melhores profissionais porque não tiveram aumento desde 2006. “Este fato me obriga a fazer com que o salário do presidente use uma nova escala salarial referente a 15 salários mínimos. Repito, não gosto, mas fui obrigado depois que entendi que nossos profissionais estão indo para o setor privado”, afirmou Morales.

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Na Bolívia, um salário mínimo equivale a 167 dólares. Ao chegou ao poder em 2006, Morales abaixou seu próprio salário. Na época, ele passou a ganhar 2 mil dólares por mês.

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Morales também anunciou nesta quarta-feira, por decreto, o primeiro aumento em 11 anos para os empregados das entidades governamentais. O setor se beneficiará com um aumento de 8% da massa salarial, mas com uma fórmula que permitirá aumentar até em 13% os que ganhem menos e 7% aos cargos diretores.

No mês passado, Morales já havia fixado em 8% o aumento salarial geral para todos os outros trabalhadores.

Leia ainda: Venezuela: Maduro herdará situação econômica complicada

(com EFE)

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