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Europa alcança Brasil em consumo de biocombustíveis

País já perdera em 2003 a posição de maior mercado consumidor para os EUA e Europa vai ultrapassá-lo em 2015

Por Da Redação
28 jan 2013, 09h32

Com subsídios de 45 bilhões ao ano, a Europa já se iguala ao Brasil em consumo de biocombustível e, em dois anos, vai superá-lo como um dos maiores mercados para as fontes alternativas de energia no mundo. Segundo as estimativas da Comissão Europeia, o setor ainda tem proporcionado o “crescimento mais dinâmico” na agricultura do continente, justamente para fornecer insumos para essa expansão do biocombustível. Mas enfrenta críticas cada vez mais duras por parte de ativistas e ambientalistas.

Há dez anos, os produtores brasileiros – considerados os mais eficientes na produção de etanol – percorriam a Europa tentando incentivar o Velho Continente a adotar os biocombustíveis como uma alternativa ao petróleo. O objetivo era criar um mercado global de commodities e, claro, tornar-se o principal fornecedor do mundo. Naquele momento, o consumo e a produção nos países europeus eram praticamente nulos. Hoje, a realidade é bem diferente.

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Histórico – Informe da Comissão Europeia, obtido pelo jornal O Estado de S.Paulo, mostra a transformação do setor nos últimos dez anos e aponta que, até o fim da década, as taxas de consumo americano e europeu estarão acima da demanda do Brasil.

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Os dados mostram que, até o início da década de 2000, o Brasil era o maior mercado consumidor do biocombustível, com 7 milhões de toneladas. A segunda posição era dos Estados Unidos, com consumo de 4 milhões de toneladas. A Europa praticamente não tinha mercado. Em 2003, veio a primeira mudança: os Estados Unidos superaram o Brasil. Desde então, a expansão do consumo americano tem sido bem mais rápida que a do Brasil.

Sem uma política setorial, o Brasil perdeu espaço como o maior e mais eficiente produtor mundial de biocombustível. Pior: teve de importar etanol americano. Em 2012, o país consumia 14 milhões de toneladas e os Estados Unidos, 28 milhões. Até 2022, a diferença atingirá 31 milhões de toneladas. Os europeus também deverão superar o consumo brasileiro já em 2015. Para 2022, o consumo será até 20% superior ao brasileiro.

(com Estadão Conteúdo)

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