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EUA revisam crescimento no 4º trimestre de 2013 para 2,4%

A queda de 2,6% nos gastos dos consumidores ajudou a revisar para baixo a expansão do PIB americano no período

Por Da Redação
28 fev 2014, 13h26

Os Estados Unidos (EUA) reduziram nesta sexta-feira sua estimativa de crescimento no quarto trimestre de 2013 para 2,4%, ante os 3,2% anunciados em janeiro, informou o Departamento do Comércio. Esta é a primeira de duas revisões do resultado do PIB americano. O número ficou ligeriamente abaixo das expectativas de economistas – expansão de 2,5%. Apesar disso, economistas permanecem otimistas em relação a 2014, ao sinalizarem que o crescimento poderá ser o mais forte desde o final da recessão, há quase cinco anos. Em 2013, o Produto Interno Bruto (PIB) do país registrou alta de 1,9%. Somente no terceiro trimestre, o avanço foi de 4,1%.

Os gastos dos consumidores foram responsáveis por boa parte da revisão, pressionados pelo enfraquecimento das vendas no varejo durante os meses de novembro e dezembro. Embora permaneçam no maior patamar desde o primeiro trimestre de 2012, os gastos dos consumidores caíram para 2,6%, ante uma taxa de 3,3% divulgada anteriormente.

O índice responde por mais dois terços da atividade econômica americana, com contruibuição de 1,73 ponto porcentual para o crescimento do PIB, ante os 2,26 pontos porcentuais divulgados anteriormente. Com o resultado, a demanda doméstica final também foi reduzida para 1,2%. Os dados mais fracos, no entanto, são reflexo de um inverno excepcionalmente rigoroso, que prejudicou as vendas no varejo e de moradias, a construção e a produção industrial.

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As exportações e o aumento da inflação também pesaram sobre a redução do crescimento da economia americana no quarto trimestre. Os preços ao consumidor registraram alta de 1%, ante 0,7% divulgado anteriormente, enquanto a queda do volume exportado, em dezembro, agravou o déficit na balança comercial do país.

A contribuição do comércio para o PIB, por sua vez, caiu de 1,33 ponto porcentual para 0,99 ponto porcentual. O número, porém, ainda se trata da maior participação do setor na ativida econômica desde o final de 2010. Já os estoques, que antes eram responsáveis 0,42 ponto porcentual do PIB, agora respondem por apenas 0,14 ponto porcentual do crescimento. Os gastos do governo também foram revisados para baixo. O impacto, no entanto, foi compensado pelo aumento dos investimentos em construção residencial, estruturas não-residenciais e nos gastos de empresas com equipamentos.

(com agência Reuters)

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