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Espanha tem novo dia de protestos contra cortes

Milhares de pessoas voltam às ruas das cidades espanholas para pedir menos austeridade fiscal, em meio à incerteza sobre se o país será alvo de um resgate

Por Da Redação
7 out 2012, 14h11

Milhares de pessoas saíram às ruas de 57 cidades espanholas neste domingo para novamente protestar contra as políticas de austeridade do governo, em meio às incertezas sobre a necessidade de o país ser alvo de um resgate financeiro. A manifestação foi convocada pela Cúpula Social, que é integrada pelas principais centrais sindicais da Espanha e por cerca de outras 150 organizações.

“Chega de desemprego, chega de cortes…eles vão arruinar o país, precisamos interromper isso”, dizia uma grande faixa carregada pelas ruas de Madri. Outras pessoas levavam placas onde estavam desenhadas tesouras e a palavra “não”, em uma referência aos cortes orçamentários. O país registra hoje uma taxa de desemprego de 24,63%.

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Os protestos foram convocados pelas maiores centrais sindicais do país, a UGT e a CCOO, que também marcaram uma greve geral para 14 de novembro – o mesmo dia em que sindicatos portugueses convocaram uma paralisação contra austeridade.

O primeiro-ministro Mariano Rajoy está sob pressão de seus parceiros da União Europeia (UE) para cortar o déficit espanhol para 6,3% do Produto Interno Bruto (PIB) neste ano, para 4,5% no ano que vem e para 2,8% do PIB em 2014. Os cortes nesses três anos totalizam 150 bilhões de euros.

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As mais recentes medidas de austeridade incluem um aumento no imposto sobre o valor agregado, que passou a vigorar em 1º de setembro. Porém, na medida em que aumenta a pressão por um resgate financeiro, o banco central da Espanha advertiu que o país não deve atingir sua meta de déficit público para 2012 e que deve passar por uma recessão maior que a esperada no ano que vem.

O país não cumpriu sua meta de déficit em 2011, que ficou em 9,4% do PIB em vez dos prometidos 6,0%.

(com Agência Estado)

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