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Entenda o escândalo de fraude fiscal que atingiu o banco HSBC

Investigação batizada de Swiss Leaks revelou um esquema de evasão fiscal no ramo suíço do banco britânico

Por Da Redação
13 fev 2015, 18h55

O HSBC, um dos maiores bancos do mundo, teve na última semana sua imagem associada a uma prática nada louvável no mercado financeiro: a evasão fiscal. O cenário foi agravado por denúncias de que a filial da instituição na Suíça abrigou contas de ditadores e traficantes, ajudando a financiar, indiretamente, o terrorismo internacional e crimes como a lavagem de dinheiro. A investigação dos jornalistas, batizada de Swiss Leaks, veio à tona após o Consórcio Internacional de Jornalistas Investigativos (ICIJ na sigla em inglês), junto ao jornal francês Le Monde, obter dados de contas secretas (ou numeradas) de 106 mil clientes de 203 países entre 1988 e 2007 – o valor depositado chega a 180 bilhões de dólares.

A apuração dos jornalistas indica que a filial do banco na Suíça, valendo-se das frouxas leis fiscais do país, oferecia serviços para ajudar seus clientes a driblar a tributação sobre suas contas bancárias. O próprio banco chegou a admitir que os controles sobre a origem do dinheiro no passado nem sempre foram corretos. Mas garantiu, no entanto, que desde 2007, “tomou passos significativos para implementar reformas”.

Os dados da investigação foram passados aos jornalistas por autoridades francesas, que os receberam em 2008 diretamente de um ex-funcionário do HSBC, Hervé Falciani. Até o momento, nenhum processo criminal foi aberto contra a instituição.

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Entre os milhares de clientes, surgiram nomes de famosos do mundo da música e do esporte, como a cantora Tina Turner e o piloto de Fórmula 1 Fernando Alonso. No Brasil, o ICIJ cita clientes como Lilly Safra, matriarca da família dona do banco Safra, e os Steinbruch, que controlam a Companhia Siderúrgica Nacional. Além disso, foram citados nomes ligados à Operação Lava Jato, como o de Pedro José Barusco Filho, ex-gerente da Petrobras, que já havia revelado que tinha 19 contas em nove bancos suíços. O site de VEJA preparou um guia com perguntas e respostas sobre a investigação. Confira.

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